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View Full Version : Conflito: Israel - Palestina



Winjer
20-07-14, 20:16
Estou a criar este topico para se discutir um dos conflitos mais longos do mundo actual e que teve recentemente um escalar de violência por ambas as partes.
O resultado, como de costume, é a morte de muitos mais civis do que militares ou terroristas.

O que acham desta incursão de Israel? Será exagerada, seja pela sua violência e pela sua justificação, ou falta desta?

Dape_1904
20-07-14, 20:25
Eles que são gregos que se entendam.... é tudo interesses económicos ali. Nada de novo.

Minion
20-07-14, 20:26
Simplesmente um exagero que para mim e um erro.da humanidade, tanta.morte e vamos dizer, em vao pq nada de bom uma guerra traz, ensinam aos filhos para serem pacificos e depois existe estas coisas.
Sou totalmente contra guerras, e quanto mais rapido acabar, melhor que menos vidas inocentes morrem.

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JayDz
20-07-14, 20:29
Deviam - se preocupar mais com a Ucrania x Russia, porque ai sim pode dar uma valente III Guerra Mundial, e isso sim é grave (não estou a dizer que isso da Palestina não seja).

XickO
20-07-14, 20:39
num mundo supostamente bastante evoluído ainda deixam acontecer estes cenários tão bonitos

Winjer
20-07-14, 20:56
A criação do estado Israelita não foi por motivos económicos. O desejo de um estado Judaico já vem de há séculos atrás, como forma de os Judeus se poderem defender a si mesmos. A WW2 serviu para exacerbar esta necessidade dentro da comunidade Judaica.
O local foi escolhido por motivos históricos e religiosos e como a Inglaterra era o líder do Protectorado Palestiniano e tinha nas suas mãos uma quantidade de refugiados Judaicos, acabou por aceder ao desejo dos Judeus.

Claro que tivemos várias guerras entretanto, onde os Israelitas conseguiram anexar muito território, muito dele com água e terra arável. Mas este conflito não é motivado por questões económicas.

Dape_1904
20-07-14, 21:45
O problema não é o estado israelita (quer dizer até é) é o palestiniano (na ideia dos israelitas que querem invadir aquilo e tomar conta daquilo à viva força)

Winjer
20-07-14, 22:19
Curiosamente, há políticos Palestinianos moderados que estão dispostos a aceitar a existência do estado Israelita. Mas estes são perseguidos por palestinianos e Islamitas extremistas que afirmam a necessidade da destruição de Israel, a todo o custo.
Se os moderados tivessem mais poder, as negociações com Israel, Europa e EUA já podiam estar no ponto onde o estado palestiniano já podia estar criado. Assim teríamos dois estados legítimos, com um governo central, capazes de negociar e mediar abertamente qualquer situação mais acesa.

Até hoje o estado Israelita apenas tem-se defendido contra os ataques de terroristas palestinianos ou outros países Árabes, se bem que por vezes abusam do uso da força. Se a situação estivesse invertida e fossem os Palestinianos a possuirem o exercito mais poderoso, bem que poderiamos estar a assitir a um novo holocausto Judeu, que apenas iria parar ou com a morte de todos os Israelitas ou com a intervenção da Europa e/ou EUA.

Dape_1904
20-07-14, 22:24
Israel tem o exercito que tem porque tem os USA por tras. E alias, essa guerra toda so da dinheiro aos USA... armas, armas e mais armas que eles vendem e mandam para la. Matem-se à vontade desde que a gente ganhe com isso...

Winjer
20-07-14, 23:06
Os EUA vendem armas para todo o lado, até para já deram armas aos Talibã, venderam ao Irão e Iraque, etc. Desde que ganhem alguma coisa com isso, fazem negocio.

No entanto, Israel neste momento tem uma industria de armamento muito avançada, ao ponto de andar a exportar armas para os EUA.
A Galil, a Tavor, a Uzi, os Merkava, etc, são exemplos de armamento de topo desenvolvido por Israel e usado para sua defesa.

Dape_1904
20-07-14, 23:09
Os USA são um caso extremo. Eles vendem armas a quem anda em guerra com eles se for preciso! Há e tal, vamos andar aos tiros, eu vendo te as armas e tu andas aos tiros comigo, bora? LOL

Que se lixem os americanos que voltam num caixão, o que interessa é dinheiro lol. A industria avançada que Israel tem é financiada pelos USA... Sai lhes mais barato financiar os israelitas e depois comprar as armas do que produzirem eles. Os americanos não iam financiar os israelitas se não fosse para ganharem algo...

Winjer
20-07-14, 23:23
Sabes que Israel é um dos países mais ricos do mundo e um dos que tem maior conhecimento cientifico. Por exemplo, existem 15 milhões de Judeus no mundo, mas já têm 193 prémios Nobeis de um total de 855. Por outro lado, os Muçulmanos são 1.3 mil milhões, mas apenas têm 3 prémios nobeis em ciências. Isto mostra bem o ódio que os muçulmanos tem ao conhecimento e educação.
Os Israelitas durante este tempo todo tem feito a luta praticamente sozinhos, por vezes contra vários países ao mesmo tempo. Tanto a Europa como os EUA já injectaram dinheiro no país, mas mesmo assim, muito do que conseguiram foi por mérito próprio.

tiran
20-07-14, 23:32
O estado israelita é para mim uma aberração, chegou se ali e criou-se um país com base em fronteiras bíblicas... ...mas pronto já está feito não há como recuar...
A estratégia para mim e clara, é extinguir os palestinianos e vamos andar 100 anos sem que se crie um estado para eles... Foram expulsos da terra deles e nem sequer têm direito a criar um estado...

Agora o próximo passo é ocupar Gaza...

O estado mais terrorista, mais assassino...

tiran
20-07-14, 23:39
Acho um piadao falarem que agem em defesa... De um lado lançam rockets (que ferem uma pessoa) do outro temos bombardeamentos com bombas inteligentes, caças, helicópteros (que matam e ferem centenas) ...

Sim é uma resposta deveras proporcional...

Atenção sou das pessoas mais anti fanatismos religiosos que podem conhecer, abomino qualquer extremismo religioso ... E para concluir não sou anti semita, sou anti Israel...

Dape_1904
20-07-14, 23:41
Claro, o que penso também! Israel está constantemente a atacar gaza e a palestina e a querer fazer daquilo seu. Já enjoa. E depois com a europa e os americanos por tras ninguém lhes toca. Não sei como é possível os palestinianos ainda sequer existirem! Já não basta serem minúsculos ao pe de Israel e ainda a europa e os states ajudarem Israel....

Winjer
20-07-14, 23:45
A criação do estado Israelita pode ter sido um erro, mas está feito e para voltar atrás teria-se de cometer outro crime.

Sim, os Israelitas conseguem matar mais gente do que os Palestinianos, mas é porque tem armas melhores. Os palestinianos apenas não matam muito mais porque não conseguem, mas vontade não lhes falta.
Se os Israelitas quisessem já podiam ter eliminado com todos os Palestinianos. Mas não o fizeram. Sempre que o seu exercito usou de força, foi porque o país foi atacado, fosse por países Árabes, ou por terroristas palestinianos.

Neste momento Israel perdeu muito da sua posição moral, pois o uso de força na retaliação contra os misseis Palestinianos está a ser excessiva. Isto está a levar a que tanto os seus apoiantes nos EUA como na Europa comessem a distanciar-se a a criticar abertamente tais acções.

Turtolis, olha que a Palestina ainda é bem maior do que Israel. Mesmo após os avanços que os Israelitas têm feito.

Dape_1904
20-07-14, 23:48
Carago, os states que entrem por la a dentro e abrasem com aquilo tudo. Vai palestina, vai Israel, vai tudo com os caes. E depois fiquem quem quiser com aquilo, já tudo unificado. Caramba, esta guerra já tem mais tempo que eu. Já enjoa. Os gajos não se fartam de andar à batatada?

Winjer
20-07-14, 23:50
Sinceramente, não achas que é fácil falar de fora? É uma situação muito complexa e não tem faltado tentativas de paz mediadas pela Europa e pelos EUA.
Quem lá vive tem uma realidade muito diferente e com extremistas de ambos os lados é difícil chegar a um acordo.

Dape_1904
20-07-14, 23:51
Por isso mesmo digo, qualquer dia a europa e os states fartam se daquilo e simplesmente vai tudo à força...

Winjer
20-07-14, 23:57
O problema foi criado pela Europa e os EUA após a WW2. E não me parece que vá ser resolvido com mais violência de países externos.

Dape_1904
21-07-14, 00:02
A Europa pode ter 1001 problemas mas comparando aos outros continentes, isto é um céu. África, como bem se sabe, 1001 problemas. Médio oriente igual. Asia é so atentados contra os direitos humanos. America do sul cruzes credo, carteis de droga, etc. Safa-se a Austrália e a américa do norte, isto sem falar no mexico, que chega até aos states que já é america do norte mas maior parte do seu território é america central. Mas mesmo assim os states no interior são pobreza extrema. Safam-se o canada e a australia fora da europa. Uau.

Winjer
21-07-14, 00:07
Pois, mas nós para resolvermos o nosso problema tivemos duas guerras onde matamos várias dezenas de milhões de pessoas e ficou quase tudo destruído.
Não somos um exemplo para nada. E com jeitinho, esta questão da Ucrânia ainda nos leva a repetir a façanha.
Será preciso lembrar que nós vivemos um dos maiores períodos de paz que a Europa alguma vez teve. Antes da WW2, era guerra por tudo e por nada, várias vezes ao século.

Minion
21-07-14, 00:09
Vou para a Antártida, Freedom!!!!!!

Dape_1904
21-07-14, 00:11
A Europa é o continente com as guerras mais antigas, as rivalidades mais antigas. É normal que ninguém se entenda. Muito bem estão as coisas por agora, mesmo com este episodio da ucrania e da russia, que creio que nunca vai passar destas labaredas (mesmo tendo em conta que caiu um avião uma guerra é algo muito maior). O mais ridículo é que querem fazer uns estados unidos da europa entre países que são eternos rivais e que não se gramam nem pelo caraças. Um pais gigante em que alemaes são franceses e os franceses alemaes ou os espanhois são franceses e vice versa? Sem contar com o resto dos países, como Portugal, italia, Inglaterra, holanda. Para rivalidades dessas... estamos mesmo bem! Se isto fosse um continente menos civilizados já andávamos todos à porrada de novo. Mas aquela guerra de Israel tem de acabar qualquer dia, a bem ou a mal... Aquele medio oriente também credo, so guerras malucas, como a siria por exemplo.

Dape_1904
21-07-14, 00:15
Vou para a Antártida, Freedom!!!!!!

ISTO!!

A sensação de liberdade vai é durar pouco. O frio vai te prender os movimentos hahaha

Minion
21-07-14, 00:17
NP, antes congelado em liberdade, que viver nesta merda xD

Dape_1904
21-07-14, 00:20
Isto é o canto do ceu, aqui Portugal. So o custo de vida é que é ridículo de resto só suiça, australia e canada se equiparam em clima de paz. Se tivéssemos o mesmo nível de vida deles, eramos dos melhores países do mundo para se viver, de longe.

LPC
21-07-14, 00:35
Boas Noites,
Foi criado um dos tópicos mais quentes de qualquer fórum...

Eu não sou anti-israel, mas também não posso ficar impávido aquando vejo que os palestinianos são tratados como lixo humano e retirados quaisquer direitos sobre a terra que também é deles.
Deveriam ter criado um estado judaico noutro local que não fosse ali.
Em relação a Jerusalém, deveria ter sido criado um estado cidade como o Vaticano, sob a égide das ONU, onde as 3 religiões pudessem ter o seu espaço sem que fosse uma das religiões a "dominadora".

A solução actualmente e porque já não é possível resolver o colossal erro dos Ingleses... É a ONU assumir que a Palestina é um estado como Israel e que tem direito á sua defesa e restituição das terras absorvidas por Israel e os colonatos que são feitos e que retiram aos palestinianos mais terras.
A ONU vai ter que intervir e tomar ali as rédeas das coisas. O Hamas como força maioritária (junto com a Fatah), deverá solicitar a ajuda da ONU para a mesma assegurar a protecção deles.

Só assim penso que a coisa poderá começar a evitar mais desgraça...
Israel tem que deixar de se comportar como potência invasora se não quer que sejam feitos comparativos entre a Alemanha Nazi e países como Polónia por exemplo...

Cumprimentos,

LPC

tiran
21-07-14, 00:38
Horus claro que eu tenho consciência que a única solução passa por 2 Estados...

Quanto à vontade de matar, se amanhã os espanhóis ocupassem isto e me realojassem o para um monte no Alentejo porque o condado portucalense foi roubado pelo D. Afonso Henriques ao rei de Castela... eu também era capaz de pegar em armas ...

tiran
21-07-14, 00:40
Mas isto por acaso passou-se mesmo... Lol

Não é algo que está na Bíblia nem na Tora nem no Corão...

Dape_1904
21-07-14, 00:41
O principal problema do mundo chama-se religião. Que em conjunto com a droga e as armas forma o maior negocio existente.

Winjer
21-07-14, 09:07
O principal problema do mundo chama-se religião. Que em conjunto com a droga e as armas forma o maior negocio existente.

Grande verdade. Sem religião muita coisa podia ser resolvida de forma lógica e pacifica.
Não resolvia todos os nossos problemas, mas uma boa parte ficava pronta.

MAXLD
21-07-14, 12:08
O principal problema do mundo chama-se religião. Que em conjunto com a droga e as armas forma o maior negocio existente.

Religião é apenas uma das formas de unir em grupo certas pessoas que não têm inteligência para mais, a fazer certas acções. Apenas mais uma forma de mentalidade e radicalismo. Não é propriamente o principal cancro.

Exemplo disso hoje em dia é na Ucrânia. É tudo questões de poder, política e ódio. Vais à página da RT TV (Russia Today) hoje em dia e os comentários que lá se vêm mostram essencialmente o quão grave isso pode escalar ("nazi Kiev", "UK and US criminals", pro-american monsters", etc...) e isto dito por gente que não é da Russia. Media tendenciosa faz papel da religião neste caso para angriar mentalidades para a causa pró-Russa. E hoje em dia é uma forma bastante eficiente, tal como noutras locais foi/é a arcaica religião.

São apenas formas de focar pessoas em certas causas, quando no fundo o problema é sempre território, poder, etc... tal como foi ao longo dos milénios.

Winjer
21-07-14, 12:18
Depois do dia mais mortífero, ONU e Obama pedem cessar-fogo em Gaza (http://www.publico.pt/mundo/noticia/depois-do-dia-mais-mortifero-onu-e-obama-pedem-cessarfogo-em-gaza-1663698#/0)
Morreram mais de 500 palestinianos. Do lado de Israel houve 18 baixas militares e morreram dois civis.


Os apelos a um cessar-fogo na Faixa de Gaza sucedem-se depois do dia mais mortífero, com o Presidente dos EUA, Barack Obama, a pedir uma pausa nas hostilidades, um pedido também feito pela ONU. O total de mortos já ultrapassou os 500.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considerou a operação israelita de domingo como “uma acção atroz” e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, sem se aperceber que estava no ar, comentou sarcasticamente que este era “um raio de uma operação selectiva”. Questionado sobre este comentário, Kerry explicou que estava a referir-se às dificuldades de acção do Exército do Estado hebraico a combater o Hamas numa zona tão densa (a Faixa de Gaza é considerada a zona mais densamente povoada do mundo). O secretário de Estado está a caminho da região para negociar um cessar-fogo.
A Casa Branca disse, em comunicado, que o Presidente Obama falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e que enquanto reafirmou o direito de Israel a defender-se, lhe comunicou a preocupação pelas mortes dos dois lados e pediu um cessar-fogo.
Um porta-voz militar israelita repetiu que Israel não tem civis como alvo mas que a operação “se alastrou para civis”, e culpa o movimento palestiniano Hamas por se escudar na população.
Em entrevista à BBC, questionado sobre para onde devem os habitantes de Gaza fugir quando recebem avisos de bombardeamento, o coronel Peter Lerner disse que era indicada aos habitantes zonas onde estariam seguros.
Sem sítio para onde fugir
De Gaza, os relatos que chegam são os de que não há sítio para fugir: a ONU já abriu cerca de 60 locais, incluindo escolas, como abrigos, mas estes estão sobrelotados (as Nações Unidas dizem que há 83.695 deslocados entre os cerca de 1,8 milhões de habitantes de Gaza). Há ainda quem tenha medo de usar estes abrigos porque numa operação anterior um foi atingido por Israel.
Famílias grandes que vivem juntas na mesma casa têm dificuldade em dar abrigo a outras famílias igualmente numerosas. E no território não há como sair – nem para Israel, com uma vedação fortificada e checkpoints, nem para o Egipto, nem por mar, os pescadores de Gaza há muito se queixam de não poder sair para pescar a não ser a curta distância da costa.
O responsável militar disse ainda que a operação vai continuar mais uns dias e possivelmente semanas.
Novos ataques esta segunda-feira
Na madrugada e manhã desta segunda-feira, novos ataques israelitas atingiram o sul da Faixa de Gaza. Palestinianos dizem que morreram 25 pessoas da mesma família. Israel diz que matou combatentes palestinianos que tentaram infiltrar-se no país através de um túnel.
Ataques atingiram também de novo a zona de Shajaya, a leste da Cidade de Gaza, onde na véspera um forte bombardeamento matou pelo menos 120 palestinianos, um terço deles mulheres e crianças, no dia mais mortífero do ataque militar (http://www.publico.pt/mundo/noticia/pelo-menos-425-palestinianos-mortos-87-domingo-de-manha-1663651#/0). Também domingo morreram 13 soldados israelitas, mais do que todas as baixas da última incursão terrestre em Gaza durante a operação de 2008-2009, e a mais alta num só dia desde a última guerra no Líbano de 2006. Soaram de novo as sirenes avisando para rockets em Telavive. Os combatentes palestinianos conseguem agora disparar rockets para distâncias inéditas (graças a novos projécteis de fabrico sírio e iraniano), mas a falta de dirigibilidade e o complexo, e caro, sistema de intercepção de rockets de Israel (http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-cupula-dourada-mudou-a-guerra-para-os-israelitas-1663136) tem feito com que raramente sejam atingido alvos.
Na ofensiva que começou a 8 de Julho, morreram até agora 508 palestinianos e mais de 3000 ficaram feridos, enquanto do lado israelita morreram 18 soldados e dois civis.



Tanta morte e destruição assusta e o pior é ver que o resto do mundo limita-se a fazer pouco mais do que olhar.
Israel já não está apenas a defender-se, está a usar e abusar da violência, causando a morte de muitos civis.

LPC
21-07-14, 12:23
Boas!
Na guerra civil da Síria, vês o mundo a tomar qualquer tipo de partido?

a ONU nada faz... Não compreendo como uma Organização Mundial, não interfere mais activamente na defesa dos povos e do ser humano...
É mais que visto que a diplomacia de pouco ou nada tem valido...

E a questão de Israel/Palestina é igual...

Cumprimentos,

LPC

Winjer
21-07-14, 12:33
O ONU é uma farsa, apenas um grupo de fantoches a fazerem de conta que estão a trabalhar.

Realmente com a Siria é a mesma coisa. O lema de muitos países parece ser "Com o mal dos outros posso eu bem"

Dape_1904
21-07-14, 12:41
Na Síria não ha interesses económicos como o petróleo, só as armas, então é deixa los continuar aos tiros...

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XickO
21-07-14, 13:37
É até acabarem as balas!!!!!!!!!!!!!!!!!

LPC
21-07-14, 13:40
É até acabarem as balas!!!!!!!!!!!!!!!!!

Boas!
Não acabam, pois os: EUA, RUSSIA, FRANÇA, UK, ISRAEL, continuarão a vende-las quer ao governo de Bashar Al Assad, como aos revoltosos...

Cumprimentos,

LPC

Winjer
21-07-14, 17:08
E esta hein!

Académico israelita recomenda violação de palestinianas para impedir atentados (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=754372&tm=7&layout=121&visual=49)

Dape_1904
21-07-14, 17:34
Só inteligência.

XickO
21-07-14, 19:43
sei que é offtopic mas tenho de perguntar isto o avião que desapareceu á um tempo para cá já foi encontrado????
se não pode ser mesmo que a guerra mundial a bater a porta depois de ver este filme e ver o que está acontecer penso seriamente no que se está a passar neste mundo.


https://www.youtube.com/watch?v=QK_AD1mSYVo

LPC
21-07-14, 19:59
Boas!
O avião não foi encontrado e possivelmente, nem nunca o será...
Estará no fundo do Pacífico...

Cumprimentos,

LPC

tiran
21-07-14, 23:55
A minha aposta conservadora, caiu... a minha aposta conspiracionista é que está/esteve em Diego Garcia...

Winjer
13-10-14, 18:04
Está a decorrer neste momento uma discussão no Parlamento Britânico sobre se a Palestina deve ser reconhecida como País Oficial.

https://www.youtube.com/watch?v=zJxqNX57vb0

LPC
13-10-14, 23:30
Está a decorrer neste momento uma discussão no Parlamento Britânico sobre se a Palestina deve ser reconhecida como País Oficial.

https://www.youtube.com/watch?v=zJxqNX57vb0

Boas!
Tal como israel deve ser reconhecida, a Palestina terá que também ser reconhecida.
Além de que devem ser repostas as fronteiras anteriores á absorção por Israel das terras dos palestinianos (os tão famosos colonatos judeus).

Apenas numa relação de igual para igual, poderá haver ali respeito e paz.

Em relação a jerusalem o controlo da cidade deveria ser passado para a ONU, onde deveria estar criada uma zona tripartida para que as 3 religiões possam co-existir sem estar sob a égide de apenas uma (a judaica).
Transformem jerusalem como por exemplo o vaticano, uma cidade estado.

Cumprimentos,

LPC

Filipe
13-10-14, 23:52
Sinceramente penso que será um pouco indiferente para Israel mesmo para a Palestina o seu reconhecimento como país oficial. Eles irão continuar a fazer o que sempre fizeram, basta existir um assassinato de um judeu, para sofrerem outra vez outro massacre.Os israelitas no topo do poder estão-se literalmente a cag*ar para os pontos de vista dos ocidentais. Mas pronto, já é um passo.

Winjer
14-10-14, 12:41
Repara que não é assim tão simples como dizer que a culpa é só de Israel.
Basta lembrar que quando Israel retirou colonatos da faixa de Gaza, a resposta do Hamas foi o de disparar 11000 rockets contra Israel.
O mesmo aconteceu recentemente e que fez com que Israel começasse esta onda de ataques contra a Palestina.

Felizmente para Israel, que têm um sistema de intercepção de misseis avançado e conseguiram abater a maior parte. Mas se não fosse isso, teriam tantas mortes como o lado Palestiniano.
A diferença é que Israel está a ganhar a guerra, consegue proteger os seus cidadãos e ao contrário do Hamas não força o seu povo a se manter em zonas de bombardeamento para servirem de escudo humano.

Também é preciso lembrar que o Hamas tem uma politica que nega qualquer compromisso com Iarael. Apenas aceitam uma solução para este conflito, que é a destruição completa de Israel.
Por várias vezes os lideres do Hamas discursam em público afirmando que não vão parar a guerra enquanto Israel existir.
Neste momento a Palestina já podia ser reconhecida como um país, até por Israel, já podíamos ter paz se o Hamas não tivesse uma atitude extremista que não aceita compromissos.

Já agora, para quem não sabe, da última vez que houveram eleições gerais na Palestina o partido escolhido pelos Palestinianos para os representar foi o Hamas. Ou seja, os Palestinianos escolheram um grupo terrorista, que é financiado com armas e dinheiro pelo Irão, como seu representante oficial.

Outra coisa a considerar é que Israel não tem apenas Judeus. 20% da sua população são Árabes e 5% são outras religiões, especialmente cristãos.

Depois temos outra consideração. A vantagem militar que Israel tem é algo relativamente recente. O que não faltam são guerras durante várias décadas, onde Israel teve de se defender sozinho contra todos os países Islâmicos da região. O apoio que Israel recebeu da Europa e dos EUA é apenas financeiro e equipamentop. Nem a EU nem os EUA alguma vez mandaram um exercito para defender Israel.

Israel não é o único a receber dinheiro de ajuda externa. Todos os anos os EUA e a EU mandam milhões de dólares e euros para a ajuda na Palestina. Só os EUA enviaram para a Palestina e Gaza mais de 2 mil milhões de dólares, num período de pouco mais de 50 anos. (até 2004, agora é muito mais dinheiro).

A organização "United Nations Relief and Works Agency for Palestine Refugees in the Middle East" desde há décadas que anda a receber centenas de milhões de dólares por ano, de países de todo o mundo. Apenas em 2005 foram enviados $534,527,040.

A Palestina já recebeu muito mais dinheiro de ajuda Internacional do que qualquer outro "país" alguma vez recebeu. Em comparação, o plano Marshall, para reconstruir a Europa após A WW2, teve um fundo de 272 dólares por Europeu, ajustado à inflação. Por outro lado, a Palestina recebeu 1330. A diferença é que a Europa já está reconstruida e o dinheiro enviado para a Palestina continua a não ter resultados. Pior do que isso, acaba por ajudar a financiar o Hamas e ataques contra Israel.

tiran
14-10-14, 14:14
Tanta propaganda...

Oh Horus daqui a bocado estás me a dizer que os culpados são os palestinianos, que deviam aceitar de animo leve a ocupação ilegal do seu país com base numa passagem de um livro de ficção...

Winjer
14-10-14, 14:36
Não, a criação do estado de Israel em solo palestiniano foi um erro. Mas neste momento a sua correcção não pode passar pela eliminação de um país, como o Hamas quer.
A única forma neste momento de obter a paz é pela aceitação de que Israel e a Palestina têm de ser países independentes, com relações diplomáticas abertas. Para isto é preciso que os países Árabes reconheçam Israel como país legitimo e que os países europeus e os EUA reconheçam a Palestina como país igualmente legitimo.

As pretensões dos Judeus à Palestina não são apenas baseadas num livro religioso, mas também em motivos históricos. Para além disso, há que reconhecer que ainda antes de Israel ser fundado, já tínhamos judeus a viver no que é actualmente território Palestiniano, bem como muçulmanos e cristãos. Claro que afirmar pretensões históricas e religiosas a uma terra não serve de justificação para nada, daí afirmar que a criação de Israel foi um erro, o qual foi agravado pela não criação do estado Palestiniano.
A realidade é que tanto cristãos, como muçulmanos, como judeus têm pretensões aquele pedaço de terra. Todas estas religiões têm lá pessoas a viver há séculos, independentemente de quem a controla oficialmente.

Podes afirmar que o país é dos Palestinianos, mas a verdade é que há vários séculos que a Palestina não é controlada por Palestinianos nem por Árabes. Antes do estado Israelita, a Palestina era apenas um protectorado controlada pela Grã-Bretanha e antes pelos Otomanos. Ou seja, sempre tivemos um povo constituído pelas 3 religiões, mas governado por potências estrangeiras.

Outra coisa a considerar é que quando o estado Israelita foi criado, muitos palestinianos abandonaram as suas casas pois tiveram promessas dos países Árabes de que estes iriam destruir o estado Israelita e depois todos podiam volta. O problema é que Israel não foi destruído, venceu as várias guerras seguintes e conquistou território tanto a países Árabes vizinhos como à Palestina. Isto é o que acontece a todos os países que perdem guerras, não só aos Palestinianos, não só ao Libano e à Síria.
E Israel não foi o único país no século XX a conquistar território a outros povos.

Descartas os meus argumentos como propaganda, mas não contrapões um único e nem admites que também existe muita propaganda contra o estado Israelita e muita propaganda a tentar fazer passar os palestinianos como sendo apenas pobres coitados.
Quantas atrocidades não foram cometidas pelos Palestinianos e os vários grupos terroristas que são financiados por eles, com dinheiro e soldados. A diferença é que Israel tem maior capacidade de se defender e conseguiu evitar que a sua população sofresse mais baixas. Mas se fosse a depender da vontade de muitos Palestinianos, estas baixas seriam muito mais elevadas. Felizmente para os Israelitas que o armamento Arabe é ultrapassado, caso contrário teriam tantas vitimas como os Palestinianos.

Filipe
14-10-14, 15:45
Penso que ambos os países têm culpa no cartório, afinal de contas não existem santos, mesmo na terra santa. Será sempre uma questão de força. E posso estar enganado, mas isto só acaba quando Israel tomar por completo o seu território.

tiran
14-10-14, 16:00
Bro temos um lado que tem meia dúzia de fatalidades...o outro milhares... um lado anda de tanque, o outro anda de fisgas... O outro tem o apoio militar, equipamento e logística que fazem toda a diferença...sim sei que disseste que já enviaram milhares de milhões de dólares para a Palestina, gostava de saber desses milhares de milhões quantos de facto chegam à população, se calhar de facto era preferível apoiar com ak47s, t-90s, manpads e migs... A partir do momento que há este conflito completamente assimétrico desculpa se tendo para o lado dos coitadinhos...

Propaganda contra israel? Aonde? Na media? Não me faças rir, no ocidente qualquer critica a Israel é apelidado de anti semitismo... Ah pronto se considerares a aljazeera se calhar esses sim são um bocadinho tendenciosos...

Winjer
14-10-14, 16:29
Sim, a Palestina tem mais vitimas do que Israel, mas isso não significa que são os bons da fita, nem que os Israelitas são os maus. Significa apenas que os Israelitas estão a ganhar a guerra.

Sim, a questão agora é assimétrica com vantagem para Israel. Mas nem sempre foi assim. Lembra-te de que quando este conflito começou era Israel sozinho contra todos os países Árabes da região. Muitos deles estavam cheios de armas russas de topo, graças ás receitas do petróleo.
Mesmo agora, a Palestina não tem armas assim tão más como as fisgas de que falas. O Hamas recebe apoio considerável de países Árabes para lutar contra Israel, tanto na forma de armas como de dinheiro. Apenas não pode ser abertamente, pois isso daria justificação para Israel atacar esses mesmos países. Neste momento, nem a Líbia, nem o Líbano, nem o Irão, nem o Egipto querem arriscar uma guerra aberta contra Israel, como fizeram há umas décadas atrás.
Os 11000 misseis que o hamas lançou contra Israel após Israel ter retirado os colonatos em Gaza, bem como os milhares de misseis que foram lançados este ano, mostram bem que o Hamas tem uma capacidade considerável para causar danos militares.
Mas como disse em cima, Israel tem a vantagem de ter armamento mais sofisticado e a capacidade de abater a maior parte dos misseis ainda no ar. Caso contrário terias a igualdade que desejas, com milhares de mortos em ambos os lados.

Esses milhares de milhões que referi são enviados tanto por países Europeus como por países Árabes, como pelos EUA. São parte dos dados oficiais da ONU e realmente chegam ás autoridades Palestinianas.
Têm sido utilizados em muitas coisas úteis para a população, incluindo toda a capacidade administrativa para que a Palestina tenha os meios para se poder governar como um estado legitimo. Este foi um dos pontos discutidos ontem no Parlamento Britânico.
Mas claro está, muito dinheiro também é desviado. Algum por corrupção das autoridades Palestinianas e outro para alimentar a máquina de guerra do Hamas, pois tantos as AK como os milhares de misseis não aparecem do nada.

Ainda recentemente vimos essa propaganda contra Israel. É verdade que Israel abusou da força neste último ataque, mas houveram casos reportados pelo exercito Israelita de explosões muito maiores do que o experado, pois tinham atingido depósitos de armas do hamas no meio de populações civis. mas isto não convém dizer, pois os palestinianos supostamente não tem armas.
Ou que tal falar da hipótese da Diáspora khazaria, que meia volta é atirada ao meio da conversa por pessoas que apenas vêm o lado Palestiniano.

Já agora deixo aqui uma bela lista das declarações de ódio que os Árabes professam contra Israel e que têm sido parte do problema para a criação de paz. Vários destes lideres são representantes da Autoridade Palestiniana ou do Hamas.


“Kill the Jews wherever you find them. This pleases God, history and religion.”
- Haj Amin al-Husseini, Mufti of Jerusalem
(Radio Berlin, March 1, 1944; quoted in Robert Wistrich, Muslim Anti-Semitism: A Clear and Present Danger [American Jewish Committee, 2002], p. 47)

“I personally wish that the Jews do not drive us to this war, as this will be a war of extermination and momentous massacre which will be spoken of like the Tartar massacre or the Crusader wars.”
- Azzam Pasha, Secretary-General of the Arab League
(Akhbar al-Yom, Egypt, October 11, 1947; quoted in David Barnett and Efraim Karsh, “Azzam’s Genocidal Threat,” Middle East Quarterly, Fall 2011)

“If the Jewish state becomes a fact, and this is realized by the Arab peoples, they will drive the Jews who live in their midst into the sea… Even if we are beaten now in Palestine, we will never submit. We will never accept the Jewish state... But for politics, the Egyptian army alone, or volunteers of the Muslim Brotherhood, could have destroyed the Jews.”
- Hassan al-Banna, Muslim Brotherhood founder
(New York Times, August 2, 1948)

“In demanding the return of the Palestinian refugees the Arabs mean their return as masters, not slaves, or to put it more clearly – the intention is the extermination of Israel.”
- Salah al-Din, Egyptian Foreign Minister
(Al-Misri, Egypt, October 11, 1949; quoted in Harris O. Schoenberg, A Mandate for Terror: The United Nations and the PLO [Shapolsky Books, 1989], p. 239)

“Israel, to the Arab world, is like a cancer to the human body, and the only way of remedy is to uproot it just like a cancer… Had we united then [in 1948] Israel would not have come into existence. Israel is a serious wound in the Arab world body, and we cannot endure the pain of this wound forever. We don’t have the patience to see Israel remain occupying part of Palestine for long… We Arabs total about 50,000,000. Why don’t we sacrifice 10,000,000 of our number to live in pride and self-respect?”
- King Saud of Saudi Arabia
(New York Times, January 10, 1954)

“Is not Israel’s isolation a natural result of her racial artificiality, a patchwork society of German, Polish, East European recruits, of her cultural and political singularity, and to the fact that she does not belong, and should not belong to that part of the Arab world upon which she was imposed by outside force? … No international intrigue, no force whatsoever can oblige the Arabs to accept the intruders whose hands are still stained with the blood of other Arabs…”
- M. Samir Ahmed, Egyptian Embassy Press Secretary
(Letter, Washington Post, September 20, 1955)

“We are awaiting aggression by Israel and any supporters of Israel. We will make it a decisive battle and get rid of Israel once and for all… This is the dream of every Arab.”
- Gamal Abdel Nasser, President of Egypt
(Washington Post, July 27, 1959)

“If the refugees return to Israel – Israel will cease to exist.”
- Gamal Abdel Nasser
(Zuercher Woche, West Germany, September 1, 1961; quoted in Harris O. Schoenberg, A Mandate for Terror: The United Nations and the PLO [Shapolsky Books, 1989], p. 239)

“... collective Arab military preparations, when they are completed, will constitute the ultimate practical means for the final liquidation of Israel.”
- Arab League
(Summit Declaration, January 1964; quoted in Avi Shlaim, The Iron Wall: Israel and the Arab World [Penguin, 2001], p. 230)

“Our path to Palestine will not be covered with a red carpet or with yellow sand. Our path to Palestine will be covered with blood… In order that we may liberate Palestine, the Arab nation must unite, the Arab armies must unite, and a unified plan of action must be established.”
- Gamal Abdel Nasser
(Pre-election speech, 1965; quoted in Efraim Karsh, Islamic Imperialism: A History [Yale University Press, 2007], p. 162)

“The day on which the Arab hope for the return of the refugees to Palestine is realized will be the day of Israel’s extermination.”
- Abdallah al-Yafi, Lebanese Prime Minister
(Al-Hayat, April 29, 1966; quoted in Harris O. Schoenberg, A Mandate for Terror: The United Nations and the PLO [Shapolsky Books, 1989], p. 239)

“We have decided to drench this land with our blood, to oust you, aggressors, and throw you into the sea for good.”
- Syrian government broadcast
(Radio Damascus, May 24, 1966; quoted in Walter Laqueur, The Road to War [Pelican Books, 1969], p. 59)

“We will carry on operations until Israel has been eliminated.”
- Syrian government broadcast
(Radio Damascus, January 16, 1967; quoted in Michael B. Oren, Six Days of War [Oxford University Press, 2002], p. 42)

“We challenge you, Eshkol, to try all your weapons. Put them to the test; they will spell Israel’s death and annihilation.”
- Egyptian government broadcast
(Voice of the Arabs, May 16, 1967; quoted in Walter Laqueur, The Road to War [Pelican Books, 1969], p. 82)

“The Zionist barrack in Palestine is about to collapse and be destroyed… Every one of the hundred million Arabs has been living for the past nineteen years on one hope - to live to see the day Israel is liquidated… There is no life, no peace nor hope for the gangs of Zionism to remain in the occupied land.”
- Egyptian government broadcast
(Voice of the Arabs, May 18, 1967; quoted in Walter Laqueur, The Road to War [Pelican Books, 1969], p. 105)

“It is our chance, Arabs, to direct a blow of death and annihilation to Israel and all its presence in our Holy Land. It is a war for which we are waiting and in which we shall triumph.”
- Egyptian government broadcast
(Voice of the Arabs, May 19, 1967; quoted in Walter Laqueur, The Road to War [Pelican Books, 1969], p. 105)

“[Syrian forces are ready for] the liberation operation to explode Zionist existence.”
- Hafez Assad, Syrian Defence Minister
(New York Times, May 21, 1967)

“... the time has come to get rid of the Zionist cancer in Palestine.”
- Taher Yahia, Vice-Premier of Iraq
(New York Times, May 21, 1967)

“Fight, Arabs. Let them know that we shall hang the last imperialist soldier with the entrails of the last Zionist.”
- Syrian government broadcast
(Radio Damascus, May 23, 1967; quoted in Walter Laqueur, The Road to War [Pelican Books, 1969], p. 59)

“Israel lacks the strength to endure against the Arabs even for one hour. The Arab people’s decision is unfaltering: to wipe Israel off the face of the map…”
- Syrian government broadcast
(Radio Damascus, May 23, 1967; quoted in Moshe Shemesh, “Did Shuqayri Call For ‘Throwing the Jews into the Sea?” Israel Studies, Summer 2003, p. 79)

“We knew that by closing the Gulf of Aqaba it might mean war with Israel. [If war comes] it will be total and the objective will be to destroy Israel.”
- Gamal Abdel Nasser
(Washington Post, May 27, 1967)

“The hour has come to end Israel’s existence.”
- Sheikh Ahmed Kaftaro, Grand Mufti of Syria
(New York Times, May 28, 1967)

“With the closing of the Straits [of Tiran], Israel faces two possibilities, both of which are blood-soaked: either it will die by strangulation in the wake of the Arab military and economic blockade, or it will die by shooting from the Arab forces surrounding it in the south, north and east.”
- Egyptian government broadcast
(Radio Cairo, May 27, 1967; quoted in Moshe Shemesh, “Did Shuqayri Call For ‘Throwing the Jews into the Sea?” Israel Studies, Summer 2003, p. 79)

“We shall destroy Israel and those behind Israel.”
- General Tahar Zbiri, Algerian Chief of Staff
(New York Times, May 28, 1967)

“Whoever survives will stay in Palestine, but in my opinion, no-one will remain alive.”
- Ahmed Shuqayri, PLO founder
(Al-Yawm, Lebanon, June 3, 1967; quoted in Moshe Shemesh, “Did Shuqayri Call For ‘Throwing the Jews into the Sea?’” Israel Studies, Summer 2003, p. 72)

“Strike the enemy’s settlements, turn them into dust, pave the Arab roads with the skulls of Jews.”
- Hafez Assad
(Michael B. Oren, Six Days of War [Oxford University Press, 2002], p. 293)

“By God, if it is decreed that we have to wade through seven seas of blood and that the whole region has to sink in blood to get revenge for its honor and dignity, then we will wade through the seas of blood.”
- Syrian government broadcast
(Radio Damascus, June 11, 1967, quoted in Walter Laqueur, The Road to War [Pelican Books, 1969], p. 118)

“The operation of liberation is not merely removing an imperialistic base, but what is more important: the extermination of a society; not only is military defeat the aim in the Palestinian war of liberation, but the liquidation of the Zionist character of the occupied land, whether in manpower or in society.”
- Fatah statement
(Liberation of the Occupied Lands and the Method of Struggle Against Direct Colonialism, September 1967; quoted in Y. Harkabi, The Palestinian Covenant and its Meaning [Vallentine Mitchell, 1979], pp. 47-8)

“The real Palestine problem is the existence of Israel in Palestine. As long as a Zionist existence remains even in a tiny part of it - that will mean occupation. The important thing is to liquidate the Israel occupation, and there is no difference between the territories lately occupied and those occupied before.”
- Egyptian government broadcast
(Radio Cairo, March 17, 1968, quoted in Gil Carl AlRoy, “Do the Arabs Want Peace?” Commentary, February 1974)

“The partition of Palestine in 1947 and the establishment of the State of Israel are entirely illegal, regardless of the passage of time…” (Article 19); “The Balfour Declaration, the Mandate for Palestine and everything that has been based upon them, are deemed null and void.” (Article 20); “… the liberation of Palestine will destroy the Zionist and imperialist presence…” (Article 22).
- PLO Covenant
(Palestine National Council, July 1-17, 1968; reprinted Y. Harkabi, The Palestinian Covenant and its Meaning [Vallentine Mitchell, 1979])

“There is no room in the Middle East for Arab nationalism and Zionist nationalism… in the Middle East there is no room for the Arab nation and Israel…”
- Mohammed Heikal, Nasser’s adviser and spokesman
(Al-Ahram, February 21, 1969; quoted in Yehoshafat Harkabi, Palestinians and Israel [Keter Books, 1974], p. 1)

“We must fight our way to victory on a sea of blood and a horizon of fire.”
- Gamal Abdel Nasser
(Wall Street Journal, November 14, 1969)

“I believe that we now have a duty to remove the aggressor from our land and to regain the Arab territory occupied by the Israelis. We can then engage in a clandestine struggle to liberate the land of Palestine, to liberate Haifa and Jaffa.”
- Gamal Abdel Nasser
(Meeting with King Hussein, 1970; quoted in Efraim Karsh, Islamic Imperialism: A History [Yale University Press, 2007], p. 172)

“We shall never stop until we can go back home and Israel is destroyed… The goal of our struggle is the end of Israel, and there can be no compromises or mediations… the goal of this violence is the elimination of Zionism from Palestine in all its political, economic and military aspects… We don’t want peace, we want victory. Peace for us means Israel’s destruction and nothing else. ”
- Yasser Arafat, PLO chairman
(Washington Post, March 29, 1970)

“There are only two specific Arab goals at present: elimination of the consequences of the 1967 aggression through Israel’s withdrawal from all the lands it occupied that year, and elimination of the consequences of the 1948 aggression through the eradication of Israel. The second goal is not, in fact, specific but abstract, and some of us make the mistake of starting with the second step instead of the first… we should learn from the enemy how to move step by step.”
- Mohammed Heikal, Sadat’s adviser and spokesman
(Al-Ahram, February 25, 1971; quoted in Theodore Draper, “The Road to Geneva,” Commentary, February 1974)

“If the political efforts succeed and some sort of a political solution is found which will eliminate the traces of aggression, this would by no means bring an end to our struggle against Zionism and imperialism, and will by no means bring a happy conclusion to our fateful battle against the United States and Israel, because no political settlement whatsoever could eliminate the basic contradiction which exists – and will continue to exist – between the Arab nation on the one hand and American imperialism and Zionism on the other… As long as the racist colonialist entity continues to burden the usurped land of Palestine, there will be a ‘focus’ for threat, expansion and aggression, a ‘center’ for counter-revolution, and a ‘broadcasting station’ for psychological warfare. Thus a political solution cannot by any means bring an end to the battle against the enemy.”
- Ahmed Nabil al-Hilali, Arab Socialist Union, Egypt
(Al-Katib, March 1971; quoted in Yehoshafat Harkabi, Palestinians and Israel [Keter Books, 1974], pp. 146-7)

“Once again, total Israeli withdrawal, if it were to take place, would be tantamount to showing that military strength is irrelevant to the outcome of the conflict… If you could succeed in bringing it about, you would have passed sentence on the entire state of Israel.”
- Mohammed Heikal, Sadat’s adviser and spokesman
(Interview, Journal of Palestine Studies, Autumn 1971, p. 7)

“The books published about Hitler depict him as a scoundrel who turned on other nations… his favourite dish seems to have been the Jews. He burned and drowned them because they are traitors to every land… People all over the world have come to realise that Hitler was right, since Jews respect neither law, religion, nor moral values. They are bloodsuckers and interested in destroying the whole world so that Israel shall remain. They are interested in destroying the whole world which has thrust them out of its midst, expelled them and despised them for centuries… and burned them in Hitler’s crematoria… one million… two million… six million.”
- Anis Mansour, Sadat’s associate and government commentator
(Al-Akhbar, Egypt, August 19, 1973; quoted in New York Times, October 21, 1973)

“The demand for an Israeli withdrawal from all the occupied Arab territory is a partial demand which the Arab states call for as part of a general liberation plan whose purpose is to bring an end to the racist colonial presence in Palestine…”
- Egyptian government editorial
(Al-Gomhouria, Egypt, September 25, 1973; quoted in New York Times, October 21, 1973)

“Our forces continue to pursue the enemy and strike at him and will continue to strike at enemy forces until we regain our positions in our occupied land and continue then until we liberate the whole land.”
- Hafez Assad, President of Syria
(Radio Damascus, October 15, 1973; reprinted in Walter Laqueur, ed., The Israel-Arab Reader [Bantam Books, rev. ed., 1976], p. 459)

“The issue is not just the liberation of the Arab territories occupied since June 5, 1967, but strikes against the future of Israel more powerfully and in a more profound manner, although this is not obvious right now. This means that if the Arabs are able to liberate their territories occupied since June 5, 1967 by force, what can prevent them in the next stage from liberating Palestine itself by force?”
- Mohammed Heikal, Sadat’s adviser and spokesman
(Al-Ahram, October 19, 1973; quoted in Theodore Draper, “The Road to Geneva,” Commentary, February 1974; Gil Carl AlRoy, “Do the Arabs Want Peace?” Commentary, February 1974)

“All our moves are based on four general principles: continued use of the rifle, no waiving of historical rights, no peace, and no negotiations… Whatever form of government is established in the territory when the shadow of occupation passes away, whenever I address my fighters and revolutionaries, I shall say: ‘Let our rifles be aimed at the beloved land, the land of the homeland, the land of Palestine.’”
- Yasser Arafat
(Al-Safir, Beirut, March 26, 1974; Journal of Palestine Studies, Summer 1974, pp. 212-3)

“The [Palestine] Liberation Organization will employ all means, and first and foremost armed struggle, to liberate Palestinian territory and to establish the independent combatant national authority for the people over every part of Palestinian territory that is liberated” (Article 2); “Once it is established, the Palestinian national authority will strive to achieve a union of the confrontation countries, with the aim of completing the liberation of all Palestinian territory…” (Article 8).
- PLO Phased Plan
(Wafa, Beirut, June 9, 1974; Journal of Palestine Studies, Summer 1974, p. 224)

“The effort of our generation is to return to the 1967 borders. Afterward the next generation will carry the responsibility.”
- Anwar Sadat, President of Egypt
(Al-Anwar, June 22, 1975; quoted in Y. Harkabi, Arab Strategies and Israel’s Response [Free Press, 1977], p. 55)

Q: “Are you saying that if Israel withdraws to its pre-’67 borders and recognizes the national rights of the Palestinians to a separate state of your own, the Palestine Liberation Organization would be prepared to accept the reality of Israel’s existence?”
A: “No, I am saying that the Israelis have two choices: to let all the Palestinians return to their land and have this democratic state we propose, or to live in this so-called state of Israel without letting the Palestinians return. If they choose the latter, they will surely die and we will surely win… this Zionist ghetto of Israel must be destroyed… We will unite the whole region in one state, not just Palestine.”
- Farouk Kaddoumi, Director of the PLO Political Department
(Newsweek, January 5, 1976)

“Let us all die, let us all be killed, let us all be assassinated, but we will not recognize Israel.”
- Salah Khalaf (Abu Iyad), PLO deputy leader
(New York Times, February 17, 1976)

“Israel is an alien body in the Arab sea. This body is bound to disappear given the effective medicine – a united Arab front.”
- Abu Hassan, PLO representative
(Foreign Broadcast Information Service, September 26, 1977; quoted in The New Republic, October 18, 1980)

“I want to tell Carter and Begin that when the Arabs set off their volcano there will be only Arabs in this part of the world… Our people will continue to fuel the torch of the revolution with rivers of blood until the whole of the occupied homeland is liberated, the whole of the homeland is liberated, not just a part of it.”
- Yasser Arafat
(Associated Press, March 12, 1979)

“Peace for us means the destruction of Israel. We are preparing for an all-out war, a war which will last for generations… We shall not rest until the day when we return to our home, and until we destroy Israel.”
- Yasser Arafat
(El Mundo, Venezuela, February 11, 1980; The Times, UK, August 5, 1980)

“Fatah is a nationalist revolutionary movement bent on the complete liberation of Palestine [and] the liquidation of the Zionist entity economically, militarily, politically, culturally and intellectually…”
- Fatah Congress resolution
(Associated Press, June 5, 1980)

“Without any doubt the PLO is entirely in agreement with the [Fatah] resolution… We wish at any price to liquidate the State of Israel.”
- Ibrahim Souss, PLO representative
(Europe No. 1 Radio, France, June 16, 1980; The Times, UK, August 5, 1980)

“We shall never allow Israel to live in peace… We shall never recognize Israel, never accept the usurper, the colonialist, the imperialist.”
- Farouk Kaddoumi
(Der Stern, West Germany, July 30, 1981)

“The establishment of a Palestinian state over part of the Palestinian soil does not amount to a renunciation of the strategic aim. It is a pity that Israel realizes that… and knows that the establishment of such a state constitutes the reassertion of Palestinian identity and the beginning of the end for Israel.”
- Shafiq al-Hut, Director of the PLO’s Beirut office
(Al-Anba, Kuwait, March 20, 1983; quoted in Barry Rubin, Revolution Until Victory? The Politics and History of the PLO [Harvard University Press, 1994], p. 70)

“The Palestinian people will achieve an independent Palestinian state which will be the start of the liberation of the entire homeland. This is the beginning of the liberation and not its end or a halt along the borders of that state. The Palestinian state which shall arise shall be the beginning of the end of Israel.”
- Salah Khalaf (Abu Iyad)
(Al-Qabas, Kuwait, November 10, 1984; quoted in Harris O. Schoenberg, A Mandate For Terror: The United Nations and the PLO [Shapolsky Books, 1989], pp. 398-9)

“The Prophet of Allah… says: ‘The Last Hour would not come until the Muslims fight against the Jews and the Muslims would kill them, and until the Jews would hide themselves behind a stone or a tree and a stone or a tree would say: Muslim or Servant of Allah, there is a Jew behind me; come and kill him…’” (Article 7); “They are behind the French Revolution, the Communist Revolution and most of the revolutions here and there which we have heard of and are hearing of. With wealth they formed secret organizations throughout the world to destroy societies and promote the Zionist cause; these organizations included the Freemasons, the Rotary and Lions clubs, and others... They are behind the First World War… They are behind the Second World War…” (Article 22); “the Zionist plan has no bounds, and after Palestine they wish to expand from the Nile River to the Euphrates… such is their plan in the Protocols of the Learned Elders of Zion” (Article 32).
- Hamas Covenant
(Gaza, August 18, 1988; reprinted in Journal of Palestine Studies, Summer 1993, pp. 122-34)

“Palestine, whose shape resembles a dagger, doesn’t know the meaning of partition. Our independence does not mean the partition of the dagger, but rather, its penetration into the soil of the homeland… Those who expect the collapse of the Zionist structure through one decisive hit… don’t realize how the masses create their own power through a sequence of interrelated historical phases.”
- Ahmed Abd a-Rahman, Fatah chief spokesman
(Falastin al-Thawra, November 27, 1988; Jerusalem Post, December 21, 1988)

“The borders of our state… represent only a part of our national aspirations. We will strive to expand them so as to realize our ambition for the entire territory of Palestine.”
- Salah Khalaf (Abu Iyad)
(Al-Anba, Kuwait, December 5, 1988; quoted in Efraim Karsh, Arafat’s War: The Man and his Battle for Israeli Conquest [Grove Press, 2003], p. 51)

“The establishment of a Palestinian state on any part of Palestine is but a step toward the whole of Palestine.”
- Salah Khalaf (Abu Iyad)
(Al-Anba, Kuwait, December 13, 1988; quoted in Efraim Karsh, Arafat’s War: The Man and his Battle for Israeli Conquest [Grove Press, 2003], p. 51)

“It is [an] incontrovertible fact that Palestine is Arab-Islamic and that the Jews are the scum of humanity that gathered from the four corners of the earth and conquered our land… Treachery flows in their blood, as the Quran testifies.”
- Salah Khalaf (Abu Iyad)
(Al-Qabas, November 28, 1989; quoted in Barry Rubin, Revolution Until Victory? The Politics and History of the PLO [Harvard University Press, 1994], p. 180)

“... the so-called ‘State of Israel’ was one of the consequences of World War II and should disappear, like the Berlin Wall has along with the other consequences of that war.”
- Yasser Arafat, joint statement with Colonel Gaddafi
(BBC Summary of World Broadcasts, January 8, 1990)

“You Germans have great expertise in the killing of Jews with gas. This interests us in the same way… How [can] this knowledge… be used to destroy Israel?”
- General Amer al-Saadi, Iraqi chemical weapons commander
(Kenneth Timmerman, The Death Lobby [Bantam Books, 1992], p. 81)

“It is an open war until the elimination of Israel and until the death of the last Jew on earth.”
- Hezbollah statement, issued under Islamic Jihad alias
(United Press International, March 24, 1992)

“We have to accept the [Oslo] deal and wait for a change in the circumstances that could lead to the elimination of Israel.”
- Abu el-Aynayn, PLO commander in Rashidieh, Lebanon
(US News and World Report, September 27, 1993)

“We will not lay down our weapons until complete liberation... Sooner or later we will throw the Zionists into the sea.”
- Lt. Col. Munir Maqdah, PLO commander in Lebanon
(Reuters, October 8, 1993)

“Palestine cannot contain the two of us. It is either us or the Zionists.”
- Abu Imad, PLO military commander in Bourj al-Barajneh, Lebanon
(Jerusalem Report, November 18, 1993)

“The Palestinian people know there is a state that was established through coercion and it must be destroyed.”
- Farouk Kaddoumi
(Reuters, Yediot Aharonot, August 10, 1994)

“The PLO will now concentrate on splitting Israel psychologically into two camps... We plan to eliminate the State of Israel and establish a Palestinian state. We will make life unbearable for Jews by psychological warfare and population explosion. Jews will not want to live among Arabs. I have no use for Jews. They are and remain Jews. We now need all the help we can get from you in our battle for a united Palestine under Arab rule.”
- Yasser Arafat, speech to Arab diplomats in Stockholm
(Jerusalem Post, February 23, 1996)

“We are sure of our victory against the Americans and the Jews as promised by the Prophet: Judgment day shall not come until the Muslim fights the Jew, where the Jew will hide behind trees and stones, and the tree and the stone will speak and say, ‘Muslim, behind me is a Jew. Come and kill him.’”
- Osama bin Laden, al-Qaeda leader
(Esquire, February 1999)

“... the criminals, the terrorists - are the Jews… They are the ones who must be butchered and killed, as Allah the Almighty said: ‘Fight them: Allah will torture them at your hands, and will humiliate them and will help you to overcome them’ … Have no mercy on the Jews, no matter where they are, in any country. Fight them, wherever you are. Wherever you meet them, kill them.”
- Dr Ahmad Abu Halabiya, Palestinian Authority cleric
(Palestinian Authority Television, October 13, 2000)

“Thanks to Hitler, of blessed memory, who… revenged in advance, against the most vile criminals on the face of the earth. Although we do have a complaint against him, for his revenge on them was not enough.”
- Egyptian government newspaper
(Al-Akhbar, Egypt, April 18, 2001; repeated on April 25, 2001)

“[This is] an exceptional historic opportunity to finish off the entire cancerous Zionist project.”
- Sheikh Hassan Nasrallah, Hezbollah leader
(Financial Times, Europe Edition, April 25, 2001)

“No one can ask why Hitler punished the Jews… Did Hitler attack the Jews or did their crime deserve even more?”
- Egyptian government newspaper
(Al-Akhbar, Egypt, May 27, 2001)

“Palestine is Arab and must be liberated from the river to the sea and all the Zionists who emigrated to the land of Palestine must leave.”
- Saddam Hussein, Iraqi dictator
(Iraqi Television, May 30, 2001; quoted in Robert Wistrich, Muslim Anti-Semitism: A Clear and Present Danger [American Jewish Committee, 2002], p. 43)

“We are ambushing the Israelis and cheating them… If we agree to declare our state over what is now 22 percent of Palestine, meaning the West Bank and Gaza, our ultimate goal is the liberation of all historic Palestine from the River to the Sea… We distinguish the strategic, long-term goals from the political phased goals, which we are compelled to temporarily accept due to international pressure.”
- Faisal Husseini, PLO strategist
(Al-Arabi, Egypt, June 24, 2001; Jerusalem Report, July 30, 2001)

“The nature of the Zionist regime is aggressive and the arrival of Ariel Sharon in power has complicated the situation, but the intifada is the countdown for the destruction of Israel.”
- Abdel Halim Khaddam, Vice-President of Syria
(Agence France Presse, July 25, 2001)

“All spears should be directed at the Jews, at the enemies of Allah, the nation that was cursed in Allah’s book. Allah has described them as apes and pigs... We blow them up in Hadera, we blow them up in Tel Aviv and in Netanya… until the Jew will hide behind a stone or a tree, and the stone or the tree will say: Oh Muslim, Oh servant of Allah, a Jew is hiding behind me, come kill him.”
- Sheikh Ibrahim Madhi, Palestinian Authority cleric
(Palestinian Authority Television, August 3, 2001)

“... we believe that one of these days, we will enter Jerusalem as conquerors, enter Jaffa as conquerors, enter Haifa as conquerors, enter Ramle and Lod as conquerors… we are convinced that our dead go to Paradise, while the dead of the Jews go to Hell… Oh Allah, show the Jews a black day… Oh Allah, annihilate the Jews and their supporters… Oh Allah, raise the flag of Jihad across the land…”
- Sheikh Ibrahim Madhi, Palestinian Authority cleric
(Palestinian Authority Television, April 12, 2002)

“If they [Jews] all gather in Israel, it will save us the trouble of going after them worldwide.”
- Sheikh Hassan Nasrallah, Hezbollah leader
(Daily Star, Lebanon, October 23, 2002)

“[The Jews] are accursed in heaven and on earth. They are accursed from the day the human race was created and from the day their mothers bore them… These accursed ones are a catastrophe for the human race. They are the virus of the generation, doomed to a life of humiliation and wretchedness… they are the plague of the generation and the bacterium of all time… Thus, the Jews are accursed - the Jews of our time, those who preceded them and those who will come after them, if any Jews come after them. With regard to the fraud of the Holocaust… I, personally and in light of this imaginary tale, complain to Hitler, even saying to him from the bottom of my heart, ‘If only you had done it, brother, if only it had really happened, so that the world could sigh in relief…’”
- Egyptian government newspaper
(Al-Akhbar, Egypt, April 29, 2002)

“As for the bomb being chemical and poisonous, that was an invention by the evil Jordanian intelligence... God knows that should we - and we ask God to shortly empower us to - possess that kind of bomb, we would not hesitate one second to use it on Israeli cities.”
- Abu Musab al-Zarqawi, Jordanian terrorist leader
(Washington Post, September 27, 2004)

“... the Jews are a virus resembling AIDS, from which the entire world suffers… the Jews were behind all the civil strife in this world. The Jews are behind the suffering of the nations… The day will come when we will rule Britain and the entire world – except for the Jews. The Jews will not enjoy a life of tranquility under our rule, because they are treacherous by nature, as they have been throughout history… The stones and trees will want the Muslims to finish off every Jew.”
- Sheikh Ibrahim Mudeiris, Palestinian Authority cleric
(Palestinian Authority Television, May 13, 2005)

“Allah’s promise and the Prophet’s prophecy of our victory in Palestine over the Jews and over the oppressive Zionists has begun to come true... Before Israel dies, it must be humiliated and degraded. Allah willing, before they die, they will experience humiliation and degradation every day... Allah willing, we will make them lose their eyesight, we will make them lose their brains.”
- Khaled Mashal, Hamas leader
(Al-Jazeera TV, February 3, 2006)

“My message to the loathed Jews is that there is no god but Allah, we will chase you everywhere! We are a nation that drinks blood, and we know that there is no blood better than the blood of Jews. We will not leave you alone until we have quenched our thirst with your blood, and our children’s thirst with your blood.”
- Hamas broadcast
(Jerusalem Post, February 17, 2006)

“Israel should be wiped from the face of the earth. It is an animal state that recognises no human worth. It is a cancer that should be eradicated.”
- Ghazi Hamad, Hamas spokesman
(BBC, November 8, 2006)

“Israel is weaker than a spider web. The future of Israel is death and perdition... Our martyrs inscribed in blood during the July-August war: Death to Israel.”
- Sheikh Hassan Nasrallah
(Al-Manar TV, January 30, 2007)

“Rest assured that the day the American forces leave Iraq, the Israelis will leave the region along with them... This is because the annihilation of the Zionist regime has begun... The moment they leave Iraq, you, the Muslims of the world, can walk into Palestine, because Israel will no longer exist.”
- Abdallah Safialdeen, Hezbollah representative in Iran
(Channel 4, Iranian TV, March 4, 2007)

“Oh Allah, vanquish the Jews and their supporters. Oh Allah, vanquish the Americans and their supporters. Oh Allah, count their numbers, and kill them all, down to the very last one.”
- Ahmad Bahr, Palestinian Legislative Council acting speaker
(Sudan TV, April 13, 2007)

“The Prophet of Allah has promised us that the Jews will gather in Palestine, and that the Muslims will fight them, and totally kill them.”
- Muhammad Nimr al-Zaghmout, head of the Palestinian Islamic Council in Lebanon
(Al-Kawthar TV, May 15, 2007)

“By Allah, we will not be satisfied even if all the Jews are killed.”
- Dr. Walid Al-Rashudi, Department of Islamic Studies, King Saud University, Saudi Arabia
(Al-Aqsa TV, February 29, 2008)

“The treacherous Zionist enemy will never permit us to lessen our revenge towards him or stray from our confrontation against him, until he is wiped off this land, which is saturated with the blood of the martyrs.”
- Ahmad Dahbour, Palestinian Authority propagandist
(Jerusalem Post, March 23, 2008)

“Strike the interests of Jews and Americans, and all those who wield aggression against the Muslims. Today no one can say that we are battling the Jews in Palestine alone.”
- Ayman al-Zawahiri, al-Qaeda leader
(Associated Press, March 24, 2008)

“The PLO... has not changed its platform even one iota... the Israeli ideology will collapse in its entirety, and we will begin to progress with our own ideology, Allah willing, and drive them out of all of Palestine.”
- Abbas Zaki, Palestinian Authority representative in Lebanon
(NBN TV, April 9, 2008)

“I am optimistic that within ten years, Israel will come to its end.”
- Riyad Nasan al-Agha, Syrian Minister of Culture
(Al-Hiwar TV, April 19, 2008)

“Now more than ever I tell you – we will never recognize Israel... We will form the Palestinian state on all of Palestine’s territories and the sun of liberty will burn the Zionists.”
- Mahmoud al-Zahar, Hamas leader in Gaza
(UPI, May 14, 2008)

tiran
14-10-14, 16:52
O Hamas tem capacidade considerável para causar danos militares?! Elucida-me porque não vi sequer um arranhão num tanque, num apc, num avião, num helicóptero...
Sem o sistema anti-missil teria igualdade?! . Só falta os blindados, uma marinha, uma força aérea e armas nucleares... ou seja um exercito... Até parece que no passado os misseis causaram milhares de mortos..

Explosões maiores que o esperado...Fontes do exercito israelita... Sounds legit...

Não deixo quotes de lideres árabes (tendenciosos)...deixo tweets de malta como tu e eu...


https://twitter.com/hashtag/freepalestine

É só fazer scroll que não cabem todos aqui...

Gostava que fosse mais equivalente de facto...porque se de facto morressem tantos israelitas como palestinianos isto já estava resolvido à muito tempo...como são sempre os mesmos a morrer...deixa-se andar... São terroristas e são...

LPC
14-10-14, 16:56
Boas!
Este é sem dúvida um dos grandes desafios do mundo e um dos mais complexos problemas existentes...

Temos depois outros como a situação das Coreias (que está mal resolvida e ainda vai dar novamente guerra).
Disputas da China com o Japão, Taiwan, Coreias, etc...

Disputas da Finlandia e a Russia pelo mar do norte (ártico e as suas reservas de recursos naturais)...

O que não falta no mundo é problemas para resolver...
Temos como vemos agora a situação da Ucrania, que está a tentar ser conquistada pela Rússia, que se sente ameaçada pela vontade do Povo Ucraniano em ser da UE...

Enfim...

No entanto eu gostava muito sinceramente que a situação no médio Oriente se resolvesse...
O Povo judeu tem sofrido bastante ao longo dos tempos, os árabes acabam por sofrer devido á sua religião que é demasiado fechada e que leva muitas vezes ao fanatismo...

Penso que o Hamas teria que sair do poder e dar lugar á Fatah, que é um partido mais moderado e que teve um grande lider que era o Yasser Arafat...

Do lado Israelita, anos e anos de guerra tornaram-nos desconfiados e com pouca vontade de dar a mão aos palestinianos...
No entanto seria uma lição para o mundo se tal acontecesse.

Em relação a Jerusalém a meu ver seria como eu disse uma cidade estado gerida pela ONU ou uma outra qualquer organização mundial e isenta de interesses.

Cumprimentos,

LPC

Winjer
14-10-14, 17:19
O Hamas tem capacidade considerável para causar danos militares?! Elucida-me porque não vi sequer um arranhão num tanque, num apc, num avião, num helicóptero...
Sem o sistema anti-missil teria igualdade?! . Só falta os blindados, uma marinha, uma força aérea e armas nucleares... ou seja um exercito... Até parece que no passado os misseis causaram milhares de mortos..

Explosões maiores que o esperado...Fontes do exercito israelita... Sounds legit...

Não deixo quotes de lideres árabes (tendenciosos)...deixo tweets de malta como tu e eu...



É só fazer scroll que não cabem todos aqui...

Gostava que fosse mais equivalente de facto...porque se de facto morressem tantos israelitas como palestinianos isto já estava resolvido à muito tempo...como são sempre os mesmos a morrer...deixa-se andar... São terroristas e são...

Se reparares bem, eu sempre disse que Israel tem uma vantagem sobre a Palestina. E quando referi o escudo anti-míssil Israelita foi para lembrar que este tem uma forma eficaz de evitar que a sua população tenha baixas.
Mas se não o tivesse, aí teríamos muitas baixas em cidades Israelitas na fronteira dos 2 estados. Sem o escudo anti-míssil, Israel iria sofrer danos consideráveis.
O único motivo pelo qual não sofre é porque realmente tem um exercito melhor equipado e treinado. Mas não é por falta de vontade que os Palestinianos não causam tantas mortes no lado Israelita.
Eu coloquei aquelas citações de lideres Árabes e Palestinianos, para mostrar que existe uma ideologia muito forte à volta da destruição do estado israelita. Aliás, o que não faltaram durante várias décadas foram tentativas de países vizinhos em tentarem destruir Israel.

Que tem de tendencioso as citações dos lideres Árabes? Achas que não são verdadeiras? É que também há vídeos de algumas delas.


https://www.youtube.com/watch?v=5UT6grrx8do


https://www.youtube.com/watch?v=2pNntfOgw5M

E não se deixa andar. Muitos foram os esforços tanto de vários países Árabes, como da Europa como dos EUA em tentar mediar um acordo de paz entre ambos os estados.
Mas adivinha porque é que não vai para a frente? Porque grupos como o Hamas, a Palestine Islamic Jihad, a Al-Aqsa Martyrs Brigade, a PCR, a DFLP, a PLO, entre outras recusam-se a aceitar o processo de paz e continuam com os ataques terroristas a Israel e este tem de responder. Muitos mortos podiam ter sido evitados caso não fosse a politica extremista que apenas aceita a destruição de Israel como solução para esta situação.

Tu deves pensar que vivemos num mundo a preto e branco, onde existem bons e maus. Mas a verdade é que na maior parte das guerras não há bons, nem maus. Há apenas conflito de interesses e derramamento de sangue. E como em todos os conflitos, há quem perde, há quem tem mais vitimas. A certa altura até parecia que as vitimas iriam ser os Israelitas, pois tinham exércitos bem maiores a marchar contra eles. Pode ser que um dia destes tenhas a tua vontade e um país Árabe volte a tentar fazer guerra aberta contra Israel, até pode ser para breve, se o ISIL consiga ganhar poder para tal.

Também é preciso lembrar que o Hamas andou a misturar-se entre populações civis para os usar como escudos humanos, chegando ao ponto de andar a exigir que os palestinianos não abandonassem as suas casas aquando dos ataques de Israel contra refúgios do Hamas. Se não fosse isto, o numero de vitimas Palestinianas teria sido bem menor.

tiran
14-10-14, 17:37
Continuas a responder com vídeos tendenciosos também os arranjo...até me admira não meteres o antigo presidente iraniano...


https://www.youtube.com/watch?v=9IIR_sFjzBE

Um povo muito racional ...

Não sei se vivo num mundo à parte mas sei que quando se vai para uma mesa de negociações tem que se ter alguma coisa para oferecer senão estás fudid*! O que tem os palestinianos para trazer para as negociações? Nada... Só têm é que comer e calar...
Negociavas com alguém que tem a faca e o queijo na mão? Boa sorte...

O que tu chamas de negociações eu chamo de imposições...

Winjer
14-10-14, 17:45
Mas que raio de comparação que tu fazes. Ando eu a mostrar LIDERES com uma ideologia extremista, anti-paz e tu metes um video de bullying onde judeus atacam um cristão.
Se quiseres também arranjo mais uns casos tendenciosos: a inquisição, progroms, holocausto nazi, etc....tudo de cristãos contra judeus.

O que os Palestinianos têm a oferecer é paz na região. Algo que os EUA, a Europa e alguns países Árabes querem e que têm andado a forçar Israel a baixar a bola. Mesmo em Israel há uma parte considerável da população que está a exigir a paz.

Se Israel quisesse já não tinha destruído a Palestina toda e morto todos os Palestinianos, pois como já falamos em cima, Israel tem o melhor exercito. Mas a verdade é que não o faz, mas senta-se sempre à mesa das negociações, onde grupos terroristas Palestinianos se recusam a sentar. Neste momento o maior inimigo dos Palestinianos não é Israel, mas sim grupos como o Hamas que perpetuam o estado de conflito.

AgentSuave
15-02-16, 21:48
Boa tarde, este assunto que me interessa anda meio parado há mais de 1 ano mas nunca fora de moda, especialmente porque parece que o hezbolah já arrecadou uns 100.000 rockets de médio alcance ou lá o que é, e quando se fartar das aventuras na Síria já se sabe contra quem os vai usar. O hamas em Gaza tb já se está a preparar para outra guerra.

Apesar de eu ser pró-Israel, acho que esta devia controlar melhor a direita religiosa de lá, que não batem muito bem da cabeça, felizmente para a restante população muitos não os levam a sério. Os colonatos também é um assunto sensível do qual tenho algumas reticências da estratégia israelita.

Posto isto, algumas achegas, que não são "propaganda" pois podem ser comprovadas consultando enciclopédias, dados da ONU, fontes imparciais, etc:

- O povo palestiniano é pouco mais que uma invenção recente, eles são descendentes de árabes nómadas que foram chegando lá desde há uns 100 anos salvo erro. Os seus nomes ou apelidos denotam, e é uma tradição árabe, os seus locais de origem, tais como Jordânia, Egipto, Síria, Líbano, ou outros. E de resto:

- Nunca houve em toda a História um estado/nação/civilização palestiniana.

- Nunca houve um governo próprio nem um líder antes do Arafat

- Nunca tiveram moeda cunhada, língua, religião e cultura ou sequer identidade próprias. Eles há pouco tempo bem diziam que eram o povo de Jesus mas como ninguém foi na conversa agora dizem que são descendentes dos filisteus (Philistina-Palestina), só que os filisteus vieram de Creta e depois de imensas guerras foram sendo absorvidos na Babilónia, e desapareceram. Nice try.

- Nunca tiveram hino ou bandeira (antes dos anos 70)

- A área original para um estado Palestiniano que foi acordada pelos acordos de Balfour (ou pela ONU, já não me recordo) situa-se onde é hoje a Jordânia. Portanto já têm aí o Estado Palestiniano

- Não é só a Bílbia que diz que judeus sempre estiveram ali e não apenas após a 2ª Guerra, a História também o diz (Rei Salomão, rainha Ester, a placa dizia "Jesus rei dos judeus" e não "rei dos palestinianos", a Cisjordânia ou West Bank tem como nome antigo "Judeia e Samaria", e por fim há aquela que é considerada uma das mais antigas menções a Israel (a das 12 tribos e afins) e judeus, a pedra de Merneptah (https://en.wikipedia.org/wiki/Merneptah_Stele), do séc 13 AC no Egipto

- Se alguns judeus aparentam ser brancos e de olho azul é porque são descendentes dos que estiveram séculos na Europa e América e entretanto emigraram para Israel, mas claro que nem todos são assim, o judeu que matou o Yzac Rabin era bem mais "semita".

- "Os árabes e palestinianos odeiam judeus por causa de Israel", FALSO, odeiam Israel por causa de ser uma nação de judeus. Por ex já havia massacres de palestinianos (árabes) contra judeus bem antes da criação do Estado de Israel, aí nem sequer tinham essa desculpa. Por ex o massacre de Hebron em 1929 baseados em rumores, árabes assassinaram 69 judeus, não importa a idade ou género. Ou o Mufti de Jerusalém que fomentou massacres contra quem, guess who, judeus, e era amigo de Hitler, o qual o ajudou a criar uma divisão árabe das SS para matar judeus. E mataram. Aliás o mufti queria matá-los a todos sem excepção.


Outra coisa que há que ver é que os palestinianos são o seu próprio pior inimigo, especialmente os seus líderes: Já por 2 ou 3 vezes que estiveram pertíssimo de ter um acordo de paz em que teriam 95% das exigências concedidas, entre as quais um estado independente.
Mas nunca há compromisso com a vertente fanática do islão, 95% não é 100%, e é 100 que eles querem.
Como tal o Arafat torpedeou os acordos de Camp David porque exigia os tais 5%: que todos os refugiados e seus descendentes palestinianos, que as nações árabes convenceram a ausentarem-se enquanto (achavam eles) exterminavam os judeus, regressassem todos a Israel, não ao território palestiniano, mas Israel. O problema? os refugiados que antes eram 700 000 agora com descendentes são 5 milhões! E injectar esse nº na população dum país já densamente povoado mas mais pequeno que o Alentejo, tornaria a sua população uma minoria no seu próprio país. Tendo em conta que essa nova maioria os odeia de morte, a isso chama-se suicídio social.
O Arafat saberia que assim seria o fim do estado israelita ao fim de umas décadas, ou então disse isso de propósito para sabotar as negociações, porque de resto não cabe na cabeça de ninguém. O Clinton (e é democrata, não republicano) culpa ainda hoje o Arafat pelo fracasso.
Já agora os palestinianos são os únicos do mundo em que os descendentes de refugiados ainda são refugiados, mesmo já tendo nascido no país que os acolheu.

Outro líder que sabotou uma nova chance de paz foi o Abbas, o tal que foi eleito só por 4 anos mas já lá está há 9, e que saiu da mesa com um plano de paz mas nunca mais disse nada, a não ser declarar que sangue judeu derramado na mesquita de al-aqsa é santificado, e outra pérolas dum cada vez menos moderado, o que causou a recentemente conhecida "intifada das facas", em que cidadãos israelitas são esfaqueados ou atropelados por carros.

Isto não é ser parcial para o lado israelita, é ver as coisas como são. Eles podem não ser santos (e se fossem já estavam mortos), mas não conheço nenhum outro país que, depois de deixar Gaza para os habitantes para um futuro estado palestiniano, como paga tivesse ficado a comer rockets vindos de Gaza durante 1 ano sem intervir, até que depois lá viram que tinham mesmo de intervir até porque o alcance dos rockets estava a aumentar.
Gaza foi uma experiência para a paz e falhou. Agora também querem que saiam da Cisjordânia, para quê, para ficarem com uma nova Gaza mas 20 vezes maior? Para terem guerras em 2 frentes (3 se o hezbolah se começar a se sentir aborrecido), e um território tão pequeno que se torna indefensável numa guerra moderna?

Para quem acha que é mau eles usarem "bombas inteligentes" contra fisgas (é fisgas, é...), bombas inteligentes são para acertar no alvo com mais precisão e evitar ao máximo danos colaterais e não causar o máximo de destruição como o Assad faz na Síria com as barrel bombs e armas químicas, essas são tudo menos inteligentes e já as há desde a 2ª Guerra.
Para quem acha que eles deviam ter sido mais comedidos na actuação, uma guerra faz-se para ser acabada o mais rapidamente possível, não para ser arrastada ad eternum só para ser-se mais "proporcional" e usarem-se armas igualmente fracas só para o outro lado não se sentir triste, santa paciência. Se a IDF tivesse arrasado bairros inteiros em Gaza eu ainda concordava.

Se acham que mil e tal mortos do lado palestiniano nesta última guerra foi muito, pensem que em quase 2 meses numa das zonas mais densamente povoadas do mundo, só houve mil mortos. Comparem com um dia na Síria. Não só isso como dados estatísticos demonstraram que uma grande percentagem dos mortos mesmo os "civis" eram homens em idade de combate o que não bate certo com a realidade demográfica de Gaza, e sabendo que os terroristas do hamas gostam de se mascarar como civis, vê-se que afinal os israelitas até tinham boa pontaria nos alvos.

Para quem acha que o hamas quer o bem da população, perguntem-se porque é que nunca se ouviu falar de um bunker em Gaza, uma trincheira que fosse, porque é que todo o cimento doado para a reconstrução por outros países é apreendido para construir túneis para infiltrações terroristas.
Ou porque é que os "bravos" combatentes em vez de se servirem da população como escudos humanos, não a evacuam para uma zona pouco povoada e segura (ou melhor ainda porque não vão os valentaços para a zona erma combater os israelitas e deixam a população em paz nas cidades?). E isto é possível porque embora a cidade de Gaza seja densamente povoada, a faixa de Gaza nem tanto e tem zonas bem despovoadas até.

Concordo com praticamente tudo o que disse o Winjer (http://www.portugal-tech.pt/member.php?u=79), excepto na parte de ter sido um erro a criação do estado de Israel. Se havia lá 2 povos que não se gramavam, a solução óbvia era separá-los, e foi o que a ONU fez. Os judeus aceitaram, mesmo tendo ficado inicialmente com menos território, os palestinianos não. Olha, aceitassem. E claro que os judeus tinham direito a território porque estavam lá.
Para além do mais sem Israel ali, por esta altura em vez de termos a única verdadeira democracia ocidental, adepta da ciência e estado de direito no Médio Oriente, teríamos o território novamente sob o jugo da Jordânia, Egipto ou outro qq, os judeus por esta altura já estariam todos mortos, aquilo a ferro e fogo (hamas e fatah não se gramam), ou ainda pior, o estado islâmico por lá (já está no Sinai e em Gaza embora ainda pouco).

Portanto entre um cenário e outro, a escolha parece-me óbvia.

Peço desculpa pelo longo post.


P.S.: Já agora, vim de outro fórum que tem administradores do estado islâmico, obviamente falo daquele começado por 'Z' e acabado em 'wame' (o que é que isso significa mesmo? http://www.portugal-tech.pt/images/techsmilies/A%20revirar%20os%20olhos.gif)

LPC
15-02-16, 23:19
Boas Agente Suave,
Desde já bem vindo ao fórum!

Quando puderes depois passa pela secção de apresentações e deixa lá a tua apresentação.

Este conflito do médio oriente é bastante complicado... E mais complicado se torna quando as 3 religiões do livro, encontram em Jerusalém o seu local sagrado...
Eu por exemplo acho que essa cidade deveria ser gerida como o vaticado, sob a égide da ONU. O facto de ser parte de Israel, só cria mais problemas, já que apesar dos cristãos na maior parte das vezes se darem bem com os judeus, a religião mais nova (o Islão), não tolera (ou melhor os suporta) os Judeus.

Sendo ateu, mas filho de cristãos, vejo a questão das religiões como um dos maiores problemas da humanidade... Não percebi ainda porque é que existe tanto ódio contra os Judeus...
Eu condeno as acções que um povo ou pessoas desse povo fazem, não porque são judeus, hindus, protestantes, etc...

O problema do Islão é a falta de um verdadeiro líder... A separação entre Sunitas e Xiitas também não ajuda...
Quando Maomé morreu, não indicou um claro "líder" para a sua seita/religião e isto criou diversos problemas e cisões internas bem mais graves que o catolicismo romano e o catolicismo oriental (o ortodoxismo).

Depois centenas de anos onde o corão foi levado á letra como lei e moldou as mentes tribais daquela zona só poderia gerar o descalabro que existe agora no médio-oriente.
Países Sunitas, Países Xiitas, Islão levado ao radicalismo, Países sem uma real separação entre religião e política, etc...

Se juntarmos os interesses externos pelos petrodollars e como as grandes potências têm metido e desmetido (golpes no Irão, colocação de fantoches pró américa no irão, no iraque... etc).
Nada tem ajudado a estabilizar a região...

Era sabido que os Árabes iriam tentar destruir Israel caso a mesma fosse criada como um País Estado naquela zona... E tal aconteceu... Felizmente que os Israelitas conseguiram-se desenvencilhar-se das guerras com os vizinhos, mas nada muda o facto de que os países á volta de Israel, odeiam o conceito de um estado de Judeus.
Tudo o que foi dito é verdade... Israel é o único estado democrático com origem ocidental naquela zona.

Tudo o resto ou é ditaduras, ou é teocracias retrogradas, onde meia duzia de clérigos fanáticos moldam as ideias dos povos...
E o perigo está ai...

É necessário que os estados árabes comecem a gradualmente a moderar-se e colocar a relígião em segundo-plano.
Actualmente talvez a maior ameaça a Israel seja o Hammas e o Hezbollah grupos armados extremistas que nada pararão para destruir os israelistas e israel.

O Povo Palestiniano é que sofrerá as consequências dos seus líderes radicais extremistas...

A EU tem tido um papel de contra-peso em relação aos EUA face ao conflito israel-palestiniano...
E em parte concordo com algumas posições... É necessário que existam ali dois estados independentes e que se respeitem...
É necessário que Israel retorne os colonatos em terras que não são deles (compreendo a ideia de conquista como espojos de guerra), mas penso que isso não ajuda nada para uma paz e segurança que se quer naquela zona...

Penso que é preciso que o hammas ou a Fatah moderem os seus extremistas e queiram voltar ás mesas de negociações para a resolução definitiva desta situação.
95% de uma negociação é sempre melhor que 0%... E os restantes 5% serão posteriormente negociados...

Cumprimentos,

LPC

AgentSuave
17-02-16, 02:12
Olá LPC, obrigado pelas boas-vindas. Sim, vou deixar uma apresentação.

Já agora onde eu disse que o território original da Palestina era na Jordânia, o que queria era dizer que uns 70-80% desse território era na Jordânia, obviamente West Bank, Gaza e não só também estavam incluídos.

Eu acho que Jerusalém deveria ficar para os judeus (e antes de mais, não sou judeu :)), não só porque historicamente já era a capital deles ainda o islão estava longe de existir, mas porque os muçulmanos já têm muitos locais sagrados no mundo (Meca, ou aquela no Iraque que é sagrada para os xiitas porque é onde um primo do Maomé fez não sei o quê, e outras), enquanto que os judeus só têm aquela e pelos vistos nem com essa podem ficar.
Se não for possível isso então sim, uma cidade comum às 3 religiões e administrada por terceiros nem é má ideia.

Sim a religião pode ser um dos maiores problemas da Humanidade, ou apenas uma das maneiras em que o verdadeiro problema -ódios, nacionalismos, manipulação de massas-, se exprime mais. Como quem diz, se não fosse a religião era outra coisa qualquer.

O ódio contra judeus também é algo que me escapa, quer dizer não pode ser só a velha desculpa de que "são os que mataram Cristo", esses esquecem-se que Cristo e os apóstolos também eram judeus, e embora fosse o povo judeu a escolher, quem deu a ordem de execução foram romanos. Também dizem que na Idade média eram um bocado agiotas, mas não eram todos, e isso há quantos séculos foi? Os escoceses também têm fama de sovinas e ninguém os odeia (talvez os ingleses :P)
Diz-se que o anti-semitismo é o ódio mais antigo e duradouro do mundo, e também o mais inexplicável, é como se já estivesse nos genes de muita gente.

Também me espanta porque é que este conflito inflama tanta gente mesmo que não tenham nada a ver com o Médio Oriente. Guerra da Síria, mortos no Sudão e outros ficam sempre em 2º plano. É por causa da suposta invasão de território? Invasão turca de Chipre, Frente Polisário em Marrocos, Inglaterra na Irlanda do Norte... nem se comparam as reacções. Dos curdos ninguém quer saber mas todo o seu território está nas mãos do Iraque, Irão, Síria e Turquia, e os curdos ao contrário dos palestinianos têm cultura e identidade próprias. Tibete já está mais que fora de moda, coitados.
Por isso em tempos quase pensei que os palestinianos estavam 'forrados a ouro' ou assim porque havia aparentemente tanta gente preocupada com eles e nada com outros, mas depois vi que refugiados palestinianos na Síria foram mortos às centenas pelo estado islâmico e decapitados, e nem um pio da comunicação social. Ou quando em Gaza palestinianos são arrastados até à morte nas ruas por motas por serem acusados de espiarem para Israel. Ou os imensos refugiados palestinianos que vêem ainda hoje negada cidadania nos países que os "acolheram" como a Síria e Jordânia, pois isso implicaria que deixariam de ser refugiados e os países árabes deixariam de ter essa arma diplomática contra Israel.

No entanto quando um terrorista palestiniano mata gente e a polícia ou exército o mata para o parar, vem logo nos jornais, por vezes com o título de "palestiniano morto pela IDF" (ou seja, apeteceu à IDF). Quando há um simples lançamento de pedras contra carros militares e respondem com gás lacrimogéneo vem logo nas TVs com destaque.
O que me faz crer que os palestinianos não estão 'forrados a ouro' coisa nenhuma, aliás isto nunca foi acerca de palestinianos dos quais a comunidade internacional se está na verdade a c*gar.
É acerca de judeus/israelitas mesmo, pois só quando estes entram na história é que esta merece destaque, e quase sempre contra eles (aqui em Portugal nem tanto). Ora voltamos assim ao anti-semitismo, que é o que isto é mas disfarçado, só pode, porque há aqui claramente 2 pesos e 2 medidas. Isso e petrodólares de países árabes ricos que vão minando o Ocidente.

O problema do islão não é só a falta de um líder: o Nasser quase que o era e no entanto ele e outros países árabes declararam guerra a Israel e perderam feio na Guerra dos Seis Dias, o problema é que até hoje ainda não surgiu o Ghandi, o Martin Luther King, o Nelson Mandela do islão. Uma figura de paz muçulmana que renuncie sem reservas à guerra e à violência.

O problema do corão é que é a palavra exacta de deus, logo não se pode mudar uma vírgula ou está-se a ser herege e no islão mesmo de hoje isso significa morte. E parabéns por dizeres corão e não alcorão como muita gente erradamente diz, porque "alcorão" significa à letra "o corão", logo ao dizer "o alcorão" está-se a dizer "o 'o' corão" (wm)

Se os países à volta odeiam o conceito de um estado judeu, o problema é deles. Israel é 1% comparado com o território muçulmano à volta. Se são tão picuínhas em relação a 1% também se pode dizer que árabes e islão nem sequer são nativos do Médio Oriente, mas da Península Arábica.
Os muçulmanos também têm a mania que o que já foi outrora território muçulmano -mesmo que antes fosse território dos verdadeiros donos, os nativos-, é território muçulmano para sempre. Olha como os mais radicais falam em reaverem o Al Andaluz (Península Ibérica), o facto de antes deles isto já ter sido cristão é sempre convenientemente esquecido.
O mesmo para Israel, que aquilo sempre foi território judeu mesmo quando a maior parte deles foi levada para o Egipto, depois como esteve na mão dos árabes e depois dos turcos, agora tem de ser muçulmano "para sempre".

O ódio a Israel também deve ser inveja porque eles não são cegos e vêem como Israel está hoje, e como em contrapartida os países árabes estão, mesmo tendo petróleo, e deve ser um sapo bastante difícil de engolir. Já foi falada aqui a gigantesca disparidade de prémios Nobel duns e doutros. Os muçulmanos com os seus mil milhões de pessoas têm 11 mas a maior parte é literatura e só 2 ou 3 são de ciências (e ainda há o Nobel da Paz para o Arafat, ahaha)

O islão sempre foi muito autoritário e dominador, muito "converte-te, ou pagas-nos a dízima e ficas cidadão de 2ª na tua própria terra que agora é nossa, ou então morres". Não é coincidência isto ser parecido com o estado islâmico, pois estes disseram que foram buscar a mais literal tradução do corão.
Ainda assim na nossa Península eles ficaram mais moderados pois gostaram de cá estar (até causaram descontentamento nos outros muçulmanos que pensavam que eles estavam decadentes e moles).
Mas o território que açambarcaram foi todo conquistado à lei da espada, eles não tiveram apóstolos para tratar da conversão, por isso me rio quando as pessoas falam mal das cruzadas e bem dos muçulmanos da época, quando estes também tiveram as suas cruzadas e não foi pouco, muito território cristão como o Egipto, Síria, Norte de África foi assim conquistado com sangue.
É certo que no fim as nossas cruzadas já eram pilhagens e uma bastardização do conceito original, mas eles também as tiveram, e ao menos as 'nossas' foi porque os muçulmanos invadiram Jerusalém, lugar santo para os cristãos. Agora para iniciarem as cruzadas deles não tiveram qualquer provocação (queria-me rir se fossem os cristãos a invadirem Meca, mas disto não convém falar), foi por expansão religiosa e territorial.


Os palestinianos já andam a sofrer as asneiradas dos seus líderes há muito tempo, só que nem vêem, e ainda foram votar no hamas (parece que este comprou os votos, mas não sei).
Por ex o Arafat, que poderia ter tido um estado independente e com praticamente todo o território que queria (West Bank e tudo) e sabotou o processo.
E porque é que esses líderes sabotam os processos de paz? porque vêem que assim vão perder o poder sobre as massas, o carisma, a "Che-Guevarice" e quase deificação. Ou então porque não sabem fazer mais nada e têm medo do que vier depois.
Ainda assim podiam ganhar umas eleições mas talvez saibam que não são assim tão bons para governar um Estado de Direito e mais cedo ou mais tarde o povo iria votar noutros. E aí eles seriam iguais aos outros. Como é aquela frase, «prefiro reinar no inferno do que ser um vassalo no céu»?
Não só isso mas ele tem contas bilionárias na Suíça, das quais os palestinianos ainda não viram um tusto.
Não só isso, mas aquela intifada que aparentemente foi causada pelo Ariel Sharon ter passeado no Temple Mount (sim pq para os muçulmanos os judeus não podem estar no local mais sagrado do judaísmo), hoje já se sabe que afinal foi premeditada pelo Arafat logo a seguir a ter destruído os acordos de Camp David, a própria viúva dele o confirmou (https://www.youtube.com/watch?v=r6I5fCCp4x4).


A Fatah está muito impopular na Cisjordânia, lá apoiam mais o hamas, tal como em Gaza. O Netanyahu não está tão disposto como os anteriores a fazer concessões embora não tenha fechado o processo. Deviam ter aproveitado antes. Tão cedo não vem a paz.

LPC
17-02-16, 12:09
Olá LPC, obrigado pelas boas-vindas. Sim, vou deixar uma apresentação.

Já agora onde eu disse que o território original da Palestina era na Jordânia, o que queria era dizer que uns 70-80% desse território era na Jordânia, obviamente West Bank, Gaza e não só também estavam incluídos.

Eu acho que Jerusalém deveria ficar para os judeus (e antes de mais, não sou judeu :)), não só porque historicamente já era a capital deles ainda o islão estava longe de existir, mas porque os muçulmanos já têm muitos locais sagrados no mundo (Meca, aquela no Iraque que é sagrada para os xiitas porque é onde um primo do Maomé fez não sei o quê, e outras), enquanto que os judeus só têm aquela e pelos vistos nem com essa podem ficar.
Se não for possível isso então sim, uma cidade comum às 3 religiões e administrada por terceiros nem é má ideia.

Sim a religião pode ser um dos maiores problemas da Humanidade, ou apenas uma das maneiras em que o verdadeiro problema -ódios, nacionalismos, manipulação de massas-, se exprime mais. Como quem diz, se não fosse a religião era outra coisa qualquer.

O ódio contra judeus também é algo que me escapa, quer dizer não pode ser só a velha desculpa de que "são os que mataram Cristo", esses esquecem-se que Cristo e os apóstolos também eram judeus, e embora fosse o povo judeu a escolher, quem deu a ordem de execução foram romanos. Também dizem que na Idade média eram um bocado agiotas, mas não eram todos, e isso há quantos séculos foi? Os escoceses também têm fama de sovinas e ninguém os odeia (talvez os ingleses :P)
Diz-se que o anti-semitismo é o ódio mais antigo e duradouro do mundo, e também o mais inexplicável, é como se já estivesse nos genes de muita gente.

Também me espanta porque é que este conflito inflama tanta gente mesmo que não tenham nada a ver com o Médio Oriente. Guerra da Síria, mortos no Sudão e outros ficam sempre em 2º plano. É por causa da suposta invasão de território? Invasão turca de Chipre, Frente Polisário em Marrocos, Inglaterra na Irlanda do Norte... nem se comparam as reacções. Dos curdos ninguém quer saber mas todo o seu território está nas mãos do Iraque, Irão, Síria e Turquia, e os curdos ao contrário dos palestinianos têm cultura e identidade próprias. Tibete já está mais que fora de moda, coitados.
Por isso em tempos quase pensei que os palestinianos estavam 'forrados a ouro' ou assim porque havia aparentemente tanta gente preocupada com eles e nada com outros, mas depois vi que refugiados palestinianos na Síria foram mortos às centenas pelo estado islâmico e decapitados, e nem um pio da comunicação social. Ou quando palestinianos são arrastados até à morte nas ruas por motas por serem acusados de espiarem para Israel. Ou os imensos refugiados palestinianos que vêem ainda hoje negada cidadania nos países que os acolheram como a Síria e Jordânia, pois isso implicaria que deixariam de ser refugiados e os países árabes deixariam de ter essa arma diplomática contra Israel.

No entanto quando um terrorista palestiniano mata gente e a polícia ou exército o mata para o parar, vem logo nos jornais, por vezes com o título de "palestiniano morto pela IDF" (ou seja, apeteceu à IDF). Quando há um simples lançamento de pedras contra carros militares e respondem com gás lacrimogéneo vem logo nas TVs com destaque.
O que me faz crer que os palestinianos não estão 'forrados a ouro' coisa nenhuma, aliás isto nunca foi acerca de palestinianos dos quais a comunidade internacional se está na verdade a c*gar.
É acerca de judeus/israelitas mesmo, pois só quando estes entram na história é que esta merece destaque, e quase sempre contra eles (aqui em Portugal nem tanto). Ora voltamos assim ao anti-semitismo, que é o que isto é mas disfarçado, só pode, porque há aqui claramente 2 pesos e 2 medidas. Isso e petrodólares de países árabes ricos que vão minando o Ocidente.

O problema do islão não é só a falta de um líder: o Nasser quase que o era e no entanto ele e outros países árabes declararam guerra a Israel e perderam feio na Guerra dos Seis Dias, o problema é que até hoje ainda não surgiu o Ghandi, o Martin Luther King, o Nelson Mandela do islão. Uma figura de paz muçulmana que renuncie sem reservas à guerra e à violência.

O problema do corão é que é a palavra exacta de deus, logo não se pode mudar uma vírgula ou está-se a ser herege e no islão mesmo de hoje isso significa morte. E parabéns por dizeres corão e não alcorão como muita gente erradamente diz, porque "alcorão" significa à letra "o corão", logo ao dizer "o alcorão" está-se a dizer "o 'o' corão" (wm)

Se os países à volta odeiam o conceito de um estado judeu, o problema é deles. Israel é 1% comparado com o território muçulmano à volta. Se são tão picuínhas em relação a 1% também se pode dizer que árabes e islão nem sequer são nativos do Médio Oriente, mas da Península Arábica.
Os muçulmanos também têm a mania que o que já foi outrora território muçulmano -mesmo que antes fosse território dos verdadeiros donos, os nativos-, é território muçulmano para sempre. Olha como os mais radicais falam em reaverem o Al Andaluz (Península Ibérica), o facto de antes deles isto já ter sido cristão é sempre convenientemente esquecido.
O mesmo para Israel, que aquilo sempre foi território judeu mesmo quando a maior parte deles foi levada para o Egipto, depois como esteve na mão dos árabes e depois dos turcos, agora tem de ser muçulmano "para sempre".

O ódio a Israel também deve ser inveja porque eles não são cegos e vêem como Israel está hoje, e como em contrapartida os países árabes estão, mesmo tendo petróleo, e deve ser um sapo bastante difícil de engolir. Já foi falada aqui a gigantesca disparidade de prémios Nobel duns e doutros. Os muçulmanos com os seus mil milhões de pessoas têm 11 mas a maior parte é literatura e só 2 ou 3 são de ciências (e ainda há o Nobel da Paz para o Arafat, ahaha)

O islão sempre foi muito autoritário e dominador, muito "converte-te, ou pagas-nos a dízima e ficas cidadão de 2ª na tua própria terra que agora é nossa, ou então morres". Não é coincidência isto ser parecido com o estado islâmico, pois estes disseram que foram buscar a mais literal tradução do corão.
Ainda assim na nossa Península eles ficaram mais moderados pois gostaram de cá estar (até causaram descontentamento nos outros muçulmanos que pensavam que eles estavam decadentes e moles).
Mas o território que açambarcaram foi todo conquistado à lei da espada, eles não tiveram apóstolos para tratar da conversão, por isso me rio quando as pessoas falam mal das cruzadas e bem dos muçulmanos da época, quando estes também tiveram as suas cruzadas e não foi pouco, muito território cristão como o Egipto, Síria, Norte de África foi assim conquistado com sangue.
É certo que no fim as nossas cruzadas já eram pilhagens e uma bastardização do conceito original, mas eles também as tiveram, e ao menos as 'nossas' foi porque os muçulmanos invadiram Jerusalém, lugar santo para os cristãos. Agora para iniciarem as cruzadas deles não tiveram qualquer provocação (queria-me rir se fossem os cristãos a invadirem Meca, mas disto não convém falar), foi por expansão religiosa e territorial.


Os palestinianos já andam a sofrer as asneiradas dos seus líderes há muito tempo, só que nem vêem, e ainda foram votar no hamas (parece que este comprou os votos, mas não sei).
Por ex o Arafat, que poderia ter tido um estado independente e com praticamente todo o território que queria (West Bank e tudo) e sabotou o processo.
E porque é que esses líderes sabotam os processos de paz? porque vêem que assim vão perder o poder sobre as massas, o carisma, a "Che-Guevarice" e quase deificação. Ou então porque não sabem fazer mais nada e têm medo do que vier depois.
Ainda assim podiam ganhar umas eleições mas talvez saibam que não são assim tão bons para governar um Estado de Direito e mais cedo ou mais tarde o povo iria votar noutros. E aí eles seriam iguais aos outros. Como é aquela frase, «prefiro reinar no inferno do que ser um vassalo no céu»?
Não só isso mas ele tem contas bilionárias na Suíça, das quais os palestinianos ainda não viram um tusto.
Não só isso, mas aquela intifada que aparentemente foi causada pelo Ariel Sharon ter passeado no Temple Mount (sim pq para os muçulmanos os judeus não podem estar no seu local mais sagrado), hoje já se sabe que afinal foi premeditada pelo Arafat logo a seguir a ter destruído os acordos de Camp David, a própria viúva dele o confirmou (https://www.youtube.com/watch?v=r6I5fCCp4x4).


A Fatah está muito impopular na Cisjordânia, lá apoiam mais o hamas, tal como em Gaza. O Netanyahu não está tão disposto como os anteriores a fazer concessões embora não tenha fechado o processo. Deviam ter aproveitado antes. Tão cedo não vem a paz.


P.S.: Porque é que no meu post anterior a palavra "refugiados" aparece com cor e background cincento? :P

Boas!
Dá sempre gosto ler um post assim de uma pessoa que é entendedora da realidade actual e que argumenta correctamente os seus pontos de vista.

No geral concordo com tudo o que disseste. Alias em relação á questão da Fatah e do Hammas, eles aproveitam-se da pouca cultura do povo para "conquistar" as massas.
Eles sabem que se a existir um estado independente uma das coisas que as pessoas vão querer é o direito á informação e educação. E um povo instruído é o maior inimigo deste tipo de partidos...

Á que dizer a verdade Israel é o exemplo de como é possível ser perseverante perante tanta hostilidade...
E soube se desenvolver e proteger a sua população da hostilidade constante.

Em relação a Portugal, somos um país de gente pacífica e tolerante... Eu mesmo nada tenho contra qualquer religião... cada um usa a sua fé da forma que achar melhor desde que saiba respeitar o seu vizinho...
E isso vê-se pelas diversas comunidades diferentes que existem em Portugal.

É algo que eu pessoalmente como Português me orgulho. Somos um posso com pouco para dar em termos económicos, mas com muito para dar em termos humanistas! Damos sempre o pouco que temos para ajudar o próximo...

Cumprimentos,

LPC

AgentSuave
17-02-16, 17:10
Obrigado pela crítica positiva (e por leres 2 posts tão longos :D)

É verdade, a religião é o "ópio do povo", tal como apontar constantemente o dedo ao outro como sendo o inimigo mortal a eliminar e desumanizando-o no processo (até te passavas com o que ensinam às crianças nos programas infantis em Gaza, faria corar o Goebbels), isso dá um objectivo e foco à população, "foco" esse longe dos imensos problemas internos, como convém. Pura manipulação de massas para prolongar a estadia no poder.
Ao fim e ao cabo se a população se aperceber que a sua situação actual se deve não tanto aos EUA e Israel (quer dizer, os EUA tiveram culpa com a guerra do Iraque), mas aos líderes e respectivo compadrio e corrupção, a coisa ia ficar preta. Aliás ficou, no Egipto e especialmente na Síria.

Para não parecer que estou demasiado pró-Israel, esta é exemplo de muita coisa boa mas não são perfeitos, pois antes da sua criação embora tenha havido massacres contra judeus por parte dos palestinianos, o inverso também ocorreu, embora em menor número. E há aquele caso durante a invasão do Líbano, um massacre de árabes (velhos, mulheres e crianças), que embora tivesse sido feito não pelos israelitas mas pelos aliados cristãos deles no Líbano, o exército israelita sabia que isso estava a ocorrer e não fez nada apesar de estar lá ao pé. Ou um terrorista judeu que matou vários membros do exército britânico quando este lá mandava (mas que ainda assim é visto como terrorista mesmo em Israel, enquanto que noutros locais baptizariam ruas em nome dele).

Mas qual o país que não tem os seus momentos menos bons? E em que outro país do Médio Oriente cristãos e judeus podem exercer a sua religião à vontade, e em que cidadãos árabes têm mais direitos do que em qualquer outro país árabe, e em que existem bares e manifs gay como em qualquer outro país do Ocidente? Esse país, dizia eu, é precisamente o país mais atacado pelos media ocidentais, pelos "liberais" e cada vez mais a esquerda, e pela ONU:

http://40.media.tumblr.com/05240ed207736e3e17672d1d6ea071db/tumblr_nzog9yah4K1s4lolfo1_500.png ..ou este gráfico (http://front.dadaviz.com/media/viz_images/un-human-rights-council-condemnatory-resolutions-p-1408271484.75-7543251.png) muito mais evocativo que não ponho directamente aqui porque é muito grande

O que vês nas imagens também é anti-semitismo. Sem querer fazer como no futebol, mas Coreia do Norte 1? Arábia Saudita 0?? Onde ainda outro dia fizeram execuções em massa (e mataram um xiita qq e o Irão ficou furioso), e onde condenaram um blogger a 1000 chicotadas que serão fatais de certeza, mesmo que dadas em "prestações"?


Ao menos em Portugal há que louvar a comunidade muçulmana que ao contrário do que é costume, soube integrar-se, são cidadãos portugueses e não vão em fanatismos. Talvez o facto de estarem cá há mais tempo tenha algo a ver. E de serem poucos comparados com outros países na Europa, porque eles são como o urânio: a partir do momento em que se atinge uma massa crítica, há "reacções nucleares" :P

Islão não é a religião da paz por muito que o digam, nem nada que se pareça. Quanto muito o budismo é que é.

Cumprimentos

AgentSuave
19-10-23, 19:28
Bem, não deixa de ser qualquer coisa regressar uns anos depois, para mais um conflito por aquelas bandas, e ter agora uma opinião completamente contrária à que eu tinha sobre Israel. Este país foi um erro, foi criado através de terrorismo -- aliás os judeus criaram as "regras" do terrorismo moderno (os árabes apenas as copiaram) ao fazerem atentados à bomba em hotéis matando um sem número de ocidentais, a fim de forçar os ingleses a lhes darem aquela terra, e depois fizeram o mesmo a embaixadas ocidentais para culpar árabes e forçar o Ocidente a entrar em guerra com o Egipto e outros. Refiro-me ao Lavon Affair (https://en.wikipedia.org/wiki/Lavon_Affair).
Há também o Ringoworm Affair, onde Israel submeteu 100 000 das suas crianças (judias, mas duma etnia que consideram inferior à dominante askenazi) a radiações de testes nucleares americanos:
"Zionists Poisoned/Radiated 100,000 Sefardi Jewish Children" (https://rense.com/general67/radd.htm) . Mais aqui (https://mondoweiss.net/2017/07/radiation-ringworm-social/), e documentário aqui (https://www.youtube.com/watch?v=vMp1tef4lg4). Isto até deu origem a uma série na TV israelita.

Recentemente, "40 bebés decapitados" sem qualquer prova a não ser imagens que tudo indica foram criadas ou alteradas por IA, 200 mortos numa rave, de novo sem qq prova, fartaram-se de "violar mulheres" -- então é suposto eu acreditar que sem qq prova uns tipos que fizeram uma operação relâmpago, com todos os pormenores planeados e tempo contado, pararam tudo para violar mulheres?? Mais uma vez, fotos nada, mas pelo contrário vejo montes de fotos de crianças palestinianas mortas.
E depois há este relato (https://electronicintifada.net/content/israeli-forces-shot-their-own-civilians-kibbutz-survivor-says/38861) duma israelita que afirma que foram as próprias IDF que ao lutarem com os gajos do hamas mataram em fogo cruzado alguns jovens da rave, e que elas até foram bem tratadas. Sem querer estar do lado do hamas que são terroristas, mas como óptica isto parece-me muito mais provável, qto mais não seja para conseguirem mais simpatia internacional para a sua causa. Hoje a guerra é sobretudo a da informação.
E ainda há a Opção Sansão, que é qdo Israel achar que vai ser seriamente vencida numa guerra, ou que está a caminho de outro holocausto, lança mísseis nucleares contra várias cidades do Ocidente, tal como na Europa e Moscovo, com o motivo de, e cito, "não fizeram o suficiente para prevenir outro holocausto".
Belo "aliado" não é?

Depois há as dezenas de ONGs israelitas que vão buscar ""refugiados"" literalmente de todo o lado e despejá-los nas costas da Europa, enquanto que ao mesmo tempo, e dito até por alguns dos operacionais destas ONGs, Israel é o estado dos judeus e será sempre assim. Aliás eles até expulsam todos os africanos que têm lá, e mandam-nos para a Europa -- Aah, ok, vocês podem ter um etnoestado, o resto do gado que se f*da. Então mas o multiculturalismo não era tão bom? Até porque há montes de organizações judaicas no Ocidente a promovê-la *NO OCIDENTE*, então já não é bom para vocês, é só para nós?

Mas há mais, o USS Liberty que até o Haaretz confirma que foi mesmo de propósito que a IDF bombardeou esse navio americano matando centenas de marinheiros, ao julgar pelas transmissões de rádio da altura recentemente divulgadas; foi através de "intelligence" israelita sobre as "armas de destruição maciça" que nunca apareceram, que os EUA entraram na 2ª guerra do Iraque, tendo resultado em centenas de milhares de soldados mortos, ainda mais de estropiados física e mentalmente, e já nem falo nos civis iraquianos.
É tbm intelligence e pressão israelita que continuamente e desde há anos querem forçar os EUA, que actualmente são a "bitch" de Israel, a entrarem numa guerra com o Irão, porque "trust me bro"; são espiões israelitas que passam segredos tecnológicos americanos à China, etc etc...


E nem é o pior, porque depois há os auto-intitulados "escolhidos de Deus", que é todo um outro nível. Foi um casal de espiões judeus americanos, os Rosenberg, que passaram o segredo da bomba atómica à URSS, eram de judeus a grande maioria dos barcos esclavagistas que transportaram escravos na rota transatlântica (vi montes de recortes de jornais da época), e também dos mercados de escravos os quais fechavam ao Sábado. Isto é particularmente hipócrita porque quem anda há décadas a incutir auto-culpa aos brancos de tudo o que tenha a ver com escravatura nos EUA são associações judaicas.
Depois há o comunismo, inventado por Karl Marx, com o verdadeiro nome de Mordechai Levi, há a Revolução de Outubro na Rússia onde bolcheviques, muitos vindos de outros países inclusive dos EUA assassinaram uns 30 milhões de cristãos russos com tais requintes de crueldade que nem quero descrever aqui (Solzhenitsyn, Nobel russo da literatura disse "Não foi uma revolução russa, nós fomos invadidos").
Depois há o Holodomor, a fome genocida ucraniana, ordenada por Estaline e perpetrada também por bolcheviques, que matou uns 8-12 milhões de ucranianos -- pessoal, é 'o povo escolhido' não se esqueçam -- há a República de Weimar no pós 1ª Guerra na Alemanha onde cabarés e bordéis pertencentes a judeus que, abusando de gente que estava literalmente a morrer de fome e fazia tudo para sobreviver, os punham a venderem o corpo, dignidade e alma com sexo do mais desviante e repugnante, tais como mãe e filha a fazerem broches, bestialidade, zoofilia -- mas os donos de tais estabelecimentos não deixavam que judias estivessem a fazer aquilo, não, só explicitamente alemãs -- transexuais, sim, começaram aí as operações de mudança de sexo, ideia do médico Magnus Hirschfeld (judeu claro).


Depois há todo o movimento actualmente fora de controlo dos LGBT, movimentos iniciados por já devem adivinhar quem, há o lobby americano mais poderoso, a ADL, que chantageia tudo e todos, desde o Kanye até países -- a Islândia queria proibir a circuncisão e eles ameaçaram com boicotes americanos ao turismo, a Ucrânia estava a dar demasiado destaque ao seu Holodomor e a ADL disse-lhes que só os judeus têm *o* genocídio e que parassem com aquilo, ou a Ucrânia perdia apoios americanos -- , há também o espetacular Talmud onde é dito que podem violar crianças goym (não-judias, impuras, gado) sem represálias -- de novo, os auto-intitulados 'bússola moral dos povos' -- , que podem roubar à grande um goym que não há mal nenhum, que Jesus está no inferno a ferver em fezes e que a mãe dele era uma prostituta (isto não é um livro obscuro, ele consideram-no um livro de leis), há os cristãos em Israel a serem cada vez mais maltratados, há o costume dos judeus ortodoxos de cuspirem em frades e freiras e portas de igrejas em Jerusalém, enfim, isto, ISTO TUDO que disse é só a ponta do iceberg, porque muito mais haveria a dizer, tal como abrirem as portas à invasão muçulmana da Península Ibérica, ou que o autor da ideia do genocídio Arménio cometido pelos "Young Turks" ter sido um cripto-judeu otomano.

Tudo boa gente, que "apenas calhou" serem expulsos centenas de vezes de 109 países. Aliás não calhou, esses países eram todos "antisemitas" e por coincidência com exactamente as mesmas queixas deles embora alguns desses países, desde o Oriente até à Europa, não se comunicassem uns com os outros "para combinar queixas".

Quando um aluno é expulso de 109 escolas, a dada altura a mãe já não pode dizer que a culpa é das escolas...
Reparem que esses genocídios já mencionados podem-se negar à vontade, só há um que não se pode e que até dá pena de prisão se apenas se duvidar dos números de mortos desse particular genocídio.

E por tudo isto, longe de ser o apoiante de Israel que era antes uns posts acima, quero mais é que essa gente se....

Os Aliados não ganharam 2ª Guerra nenhuma, caso contrário seriam eles a ditar regras dos vencedores, em vez do estado actual onde regras dos vencedores são ditadas a eles. Quem ganhou foi um certo povo, aliás até ganharam uma país e tudo lá para o Médio Oriente.

LPC
20-10-23, 18:25
Boas!
Excelente post e um ponto de vista interessante sobre toda esta situação.

Infelizmente o mal já está feito e não é possível voltar atrás com a criação do estado de Israel.

O que é possível é mitigar o problema naquela zona. A meu ver é necessário para resolver o problema de uma vez por todas, a criação de um estado Palestiniano, composto pela cisjordania e pela faixa de Gaza.
Retornar os territórios dos colonatos judeus da cisjordania de volta aos palestinos e permitir que os mesmos possam ter finalmente um pais deles próprios (tal como os judeus também tiveram).

Depois Jerusalém deveria ser colocada num estatuto independente e gerido pelas Nações Unidas (através de grupo escolhido por votação nas NU e com uma rotação de 3 anos). O policiamento da cidade deveria ser feito por uma entidade independente (como é o vaticano por exemplo).
O acesso seria repartido de igual forma pelas 3 religiões monoteístas.

Tendo em conta os laços históricos dos povos da região, Israel deveria ajudar na reconstrução e desenvolvimento do novo estado palestiniano e fomentando ao mesmo tempo a normalização das relações com os países vizinhos.
Em especial a Arábia Saudita e eventualmente o Quatar.

No entanto isto é que se desejaria...

A realidade é muito pior que isso...
Existe demasiado ódio de parte a parte e garantidamente que a vontade de Israel é liquidar os Palestinianos da faixa de Gaza (retirando ao mesmo tempo terras e condições aos palestinianos da Cisjordânia para que eles se mudem dali para fora).

Isto eventualmente se não for controlado e desarmado a tempo, irá fazer com que outros países vizinhos tomem partido dos palestinianos e comecem uma guerra contra Israel (Líbano, Irão, Quatar) e isto irá degenerar num conflito bem pior com os EUA a tomar partido de Israel.
Eventualmente a Rússia irá se meter para "defender" os amigos... Síria e Irão...

Eventualmente outros países Africanos Muçulmanos poderão se revoltar contra o ocidente e teremos mais uma frente de guerra... Eventualmente a Europa terá que se meter tentando por um lado dar apoio aos Palestinianos e por outro lado não indo contra os EUA...

Vejo um desfecho negro nesta situação... Com eventualmente a China a beneficiar desta situação e a meter o dedo nos países vizinhos para ganhar mais poder e influência...

A ver vamos...

Com os meus melhores cumprimentos,

LPC

AgentSuave
23-10-23, 15:08
Viva,
Concordo com Jerusalém ser gerida por um órgão independente, e com rotatividade por causa de abusos, letargia e corrupção inerentes ao facto de ser um único órgão todo o tempo; criará sempre bolor e teias de aranha.
Órgãos das 3 religiões, afinal se é sagrado para 3 delas, não deveria ser gerido só por uma por causa também de favoritismos.


Não estou é a ver Israel a reconstruir nada para os outros, mas por mim se deixasse a região em paz já era muito. Sobretudo se abandonasse de vez os planos da "Grande Israel" -- açambarcamento de grande parte do território da Síria, Líbano, Jordânia e outros, uma das razões por terem fomentado tanta guerra na zona, sempre com a ajuda dos poderosos lobbies judaicos nos EUA, tais como AIPAC e outros neocons. A outra razão é para trazer no meio de tanta guerra o Messias deles, mas para isso têm de tomar ou destruir a mesquita de Al aqsa, razão pela qual dias antes deste conflito, extremistas religiosos judeus terem efectuado provocações nessa mesma mesquita, tais como rituais com sangue, provocação dos muçulmanos locais, etc, para "apressar" a profecia. Até já andam a cruzar bezerros de pêlo vermelho, tal como anunciado na profecia, para acelerar a coisa (só pode ser vermelho sem outras manchas, o que para já não se tem concretizado).
Como "cagalhãozinho em cima do bolo", o Messias deles será, segundo alguns escritos cristãos, o nosso Anti-Cristo. Lindo.


Sim a ideia de Israel é liquidar aquele pessoal todo, até os seus líderes o admitem em twittes ("estranhamente" não são removidos) e tomar toda a Gaza. Liquidar a 100% nunca o conseguirão fazer, portanto vão é gerar nova vaga de refugiados, que vão para onde? Europa claro, porque já não estamos a abarrotar nem nada...


Israel esperava alguma retaliação pelas provocações por eles efectuadas, na medida de uns quantos rockets, depois iam para lá armados em cowboys e faziam explodir mais uns prédios, parte da doutrina israelita de "cortar a relva" (mowing the lawn), ou seja ir provocando e bombardeando para não deixar o hamas crescer demais, só que agora calcularam mal, e viu-se como a "temível" IDF é afinal um tigre de papel: muitos já estão a dizer que não é grande coisa como exército à parte uma ou outra unidade de elite, porque bombardear civis sem anti-aéreas é fácil, e retaliar contra crianças que atiram pedras também, agora quando enfrentam exércitos mais preparados como foi com o hezbolah em 2006 no Líbano, a IDF levou coça de meia-noite e saiu com o rabinho entre as pernas. E agora estão cheios de medo, porque o mundo viu que eles afinal não são assim tão bons e agora têm o hezbolah, Irão e outros a "respirar" bem perto deles, e viu também que o seu sistema high-tech de vigilância tem graves falhas, vindo duma nação que se gabava de ter e vender tecnologia de vigilância de ponta, em suma, as ilusões se acabaram-se.


Entretanto os EUA a provarem cada vez mais que são uma casca vazia do que já foram e que estão a soldo de Israel (quando os candidatos a senadores de ambos os partidos têm de jurar fidelidade a Israel, para poderem ser aceites, está visto quem controla a marionete americana), a China a afiar os dentes a Taiwan, e com a Rússia que irá defender a Síria e unir-se ao Irão (e China) e vingar-se das sanções e do que fizeram ao Nordstream, temos aqui caldeirada "da boa".


E a Europa a apoiar Israel e EUA, e contudo com tanto muçulmano e africano cá metidos... se calhar, só SE CALHAR, a diversidade, e o "estamos a ficar sem pessoas logo precisamos dum bando de analfabetos que só trazem guerra com eles para 'pagarem as nossas reformas' porque eles assim que entrarem na Europa vão-se tornar logo professores e cientistas", não foi assim tão boa ideia, como anda a direita a avisar desde 2015 e a serem acusados de tudo e mais alguma coisa por isso.

AgentSuave
23-10-23, 15:21
No meu penúltimo post, esqueci-me de mencionar que tanto os bolcheviques que perpetraram crimes atrozes na Rússia e Ucrânia, eram quase todos judeus, pertencentes à organização Cheka, que viria tornar-se mais tarde o KGB.


Agora umas imagens muito giras sobre a escravatura americana (vejam os nomes dos donos dos barcos e dos mercados de escravos)
1576

Mais cartas de amor deles:
1577


A ""moda"" do trangenderismo:
1578

AgentSuave
23-10-23, 15:49
E agora um vídeo, talvez o mais importante vídeo que verão. Não, não é um documentário de 1h com alegações que nunca poderão confirmar por vocês mesmos, é apenas um gajo a folhear jornais. Só isso, 20 minutos dum homem a folhear jornais, pré-2ª Guerra, e contudo a mencionarem DEZENAS DE VEZES a frase "6 milhões de judeus", aquele número mágico de judeus mortos do Holocausto.
Ele mostra o nome do jornal, a data, o nº da página, e o texto, qualquer um pode confirmar indo à sede dos jornais e pedir os exemplares (como ele fez), ou ver por microfilme, ou até pesquisar nos jornais arquivados pela internet.
6 milhões de judeus a serem constantemente mencionados, em algumas das datas o Hitler era ainda uma criança. Seja 6 milhões na Rússia a passarem fome, seja 6 milhões na Europa de Leste vítimas duma doença qualquer, seja 6 milhões no Ocidente em perigo de não sei quê. Não há outro número, é sempre SEIS MILHÕES, e sempre para pedir dinheiro. E mais tarde no holocausto morreram... "6 milhões de judeus", sob ameaça de destruírem a vida a quem o negar, e até de prisão ... pois, vê-se bem que não têm nada a esconder..


A beleza deste vídeo é que é impossível negar e arranjar desculpas para o que está ali

Youbube, constantemente a ser apagado de lá por razões óbvias, basta vem quem detém o youtube e google...

https://www.youtube.com/watch?v=KHrpuSBx6D8

Arquivo no Rumble

https://rumble.com/v2dvet0-six-million-jews-before-wwii-10-newspapers-1915-1938.html

...e no Odysee

https://odysee.com/@JustinChatter:e/SixMillion:1