Winjer
02-02-15, 14:40
Este assunto já foi falado um pouco na conversa da treta, mas creio que seja melhor separar para um tópico próprio de forma para ter menos "tretas".
Um ano depois e ainda temos uma história mal contada, com muitas incertezas.
Caso Meco 'Dux' João Gouveia falta a debate instrutório (http://www.noticiasaominuto.com/pais/342097/dux-joao-gouveia-falta-a-debate-instrutorio)
O processo do Meco entra esta segunda-feira numa nova fase. O caso sobre a morte de seis jovens, estudantes da Universidade Lusófona, começa a fase de instrução a pedido das famílias das vítimas.
Era suposto que durante esta fase do processo, fossem ouvidas novas testemunhas, que não foram consultadas durante a investigação, e existia mesmo a possibilidade de João Gouveia estar presente. Mas o único sobrevivente da noite fatídica no Meco, em dezembro de 2013, João Gouveia, o 'Dux' e único arguido, não compareceu.
"No final da audiência, terão oportunidade de saber [porque não veio João Gouveia]", disse aos jornalistas o pai do sobrevivente da tragédia na praia do Meco, ocorrida em dezembro de 2013, que, tal como o filho, também se chama João Gouveia.
"Espero que os pais dos jovens que faleceram possam fazer o seu luto, conseguir conviver com a sua dor, porque não é natural perder um filho, o que é natural é que nós, pais, irmos primeiro", acrescentou o pai do 'Dux', assegurando porém que "as coisas estão claras como água. Está ali preto no branco. Basta lerem os termos da investigação", disse.
Apesar de compreender a dor dos familiares dos seis jovens, João Gouveia (pai) lembrou que o próprio filho também vai ter de viver com aquilo que aconteceu para o resto da vida e lamentou que se esteja a "transformar um drama real num drama de faca e alguidar".
Recorde-se que, este caso chegou a ser arquivado por não existirem indícios de crime. Mas, inconformadas, as famílias das vítimas pediram a abertura de instrução e reabertura do processo, sustentando que não eram claros os elementos do despacho de arquivamento e que não havia referência a determinados elementos de prova.
Posto isto, o caso Meco dá hoje um novo passo com o inicio da instrução, sem a presença de João Gouveia.
Caso Meco: Pai do 'dux' denuncia ameaças ao filho para justificar silêncio da família (http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4376611)
O `dux' da Universidade Lusófona, João Gouveia, único arguido no processo instaurado devido à morte de seis jovens na praia do Meco, faltou hoje ao debate instrutório no Tribunal de Setúbal.
João Miguel Gouveia, o único sobrevivente da tragédia do Meco, em que seis estudantes da Universidade Lusófona perderam a vida, faltou ao debate instrutório que esta manhã começou no Tribunal de Setúbal. Mas seu o pai, que está presente, lamentou as "ameaças de morte, condenações públicas e perseguições" ao filho. "Transformar um drama real num drama de faca e alguidar é horrível", disse aos jornalistas o pai do único arguido no processo, confirmando a ausência do 'dux' no debate, tendo remetido as razões para o final da diligência. Dentro do tribunal estão as famílias das vítimas que tinham mais de cem perguntas para fazer ao sobrevivente.
João Gouveia (o pai) garantiu que, ao contrário do que vêm dizendo as famílias, o filho esteve sempre disponível para prestar "todo o tipo de colaboração possível. Mesmo quando estava demasiado em baixo", sublinhou, garantindo que o 'dux' até chegou a estar frente a frente com a mãe de um colega. Porém, "quando alguém, independentemente da investigação, já o culpabilizou e condenou, não há nada a falar. Respeito demasiado a dor pela morte daqueles jovens para estar a usar o mesmo tipo de argumentos. Não quero ser ofensivo", disse numa alusão às várias acusações proferidas pelos pais dos seis jovens que morreram na madrugada de 15 dezembro de 2013, na praia do Moinho de Baixo, arrastados por uma onda. "A partir de determinado momento esse diálogo ficou impossibilitado. Entrámos numa escalada de agressão verbal e insulto", insistiu, justificando a opção da família do 'dux' pela contenção e abstendo-se de fazer comentários.
O jovens pertenciam ao COPA (Conselho Oficial e Praxe Académica) e tinham ido passar um fim de semana a Aiana de Cima (Alfarim), tendo sido vistos pelos vizinhos em atividades praxistas, enquanto o 'dux' exibia a colher de pau, símbolo de praxe. O pai de João Gouveia não comentou a possibilidade dos jovens terem ido à praia para serem praxados, declarando apenas que "a investigação de oito meses foi tão exaustiva que ilibou qualquer tipo de situação menos adequada".
Recorde-se que o inquérito à morte dos jovens foi arquivado pelo procurador do Ministério Público do Tribunal da Almada, tendo as famílias das seis vítimas requerido a abertura de instrução, que viria a seria aceite pelo juiz de Setúbal. O debate deveria ter começado a 20 de novembro de 2014 mas o pedido de afastamento do juiz, por parte das famílias, inibiu o novo titular do processo de agendar qualquer audiência. O incidente de recusa do juiz foi negado Tribunal da Relação de Évora, a instância competente nesta matéria, pelo que o magistrado não foi afastado do caso. Vão ser ouvidas quatro testemunhas, duas delas por videoconferência.
Um ano depois e ainda temos uma história mal contada, com muitas incertezas.
Caso Meco 'Dux' João Gouveia falta a debate instrutório (http://www.noticiasaominuto.com/pais/342097/dux-joao-gouveia-falta-a-debate-instrutorio)
O processo do Meco entra esta segunda-feira numa nova fase. O caso sobre a morte de seis jovens, estudantes da Universidade Lusófona, começa a fase de instrução a pedido das famílias das vítimas.
Era suposto que durante esta fase do processo, fossem ouvidas novas testemunhas, que não foram consultadas durante a investigação, e existia mesmo a possibilidade de João Gouveia estar presente. Mas o único sobrevivente da noite fatídica no Meco, em dezembro de 2013, João Gouveia, o 'Dux' e único arguido, não compareceu.
"No final da audiência, terão oportunidade de saber [porque não veio João Gouveia]", disse aos jornalistas o pai do sobrevivente da tragédia na praia do Meco, ocorrida em dezembro de 2013, que, tal como o filho, também se chama João Gouveia.
"Espero que os pais dos jovens que faleceram possam fazer o seu luto, conseguir conviver com a sua dor, porque não é natural perder um filho, o que é natural é que nós, pais, irmos primeiro", acrescentou o pai do 'Dux', assegurando porém que "as coisas estão claras como água. Está ali preto no branco. Basta lerem os termos da investigação", disse.
Apesar de compreender a dor dos familiares dos seis jovens, João Gouveia (pai) lembrou que o próprio filho também vai ter de viver com aquilo que aconteceu para o resto da vida e lamentou que se esteja a "transformar um drama real num drama de faca e alguidar".
Recorde-se que, este caso chegou a ser arquivado por não existirem indícios de crime. Mas, inconformadas, as famílias das vítimas pediram a abertura de instrução e reabertura do processo, sustentando que não eram claros os elementos do despacho de arquivamento e que não havia referência a determinados elementos de prova.
Posto isto, o caso Meco dá hoje um novo passo com o inicio da instrução, sem a presença de João Gouveia.
Caso Meco: Pai do 'dux' denuncia ameaças ao filho para justificar silêncio da família (http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4376611)
O `dux' da Universidade Lusófona, João Gouveia, único arguido no processo instaurado devido à morte de seis jovens na praia do Meco, faltou hoje ao debate instrutório no Tribunal de Setúbal.
João Miguel Gouveia, o único sobrevivente da tragédia do Meco, em que seis estudantes da Universidade Lusófona perderam a vida, faltou ao debate instrutório que esta manhã começou no Tribunal de Setúbal. Mas seu o pai, que está presente, lamentou as "ameaças de morte, condenações públicas e perseguições" ao filho. "Transformar um drama real num drama de faca e alguidar é horrível", disse aos jornalistas o pai do único arguido no processo, confirmando a ausência do 'dux' no debate, tendo remetido as razões para o final da diligência. Dentro do tribunal estão as famílias das vítimas que tinham mais de cem perguntas para fazer ao sobrevivente.
João Gouveia (o pai) garantiu que, ao contrário do que vêm dizendo as famílias, o filho esteve sempre disponível para prestar "todo o tipo de colaboração possível. Mesmo quando estava demasiado em baixo", sublinhou, garantindo que o 'dux' até chegou a estar frente a frente com a mãe de um colega. Porém, "quando alguém, independentemente da investigação, já o culpabilizou e condenou, não há nada a falar. Respeito demasiado a dor pela morte daqueles jovens para estar a usar o mesmo tipo de argumentos. Não quero ser ofensivo", disse numa alusão às várias acusações proferidas pelos pais dos seis jovens que morreram na madrugada de 15 dezembro de 2013, na praia do Moinho de Baixo, arrastados por uma onda. "A partir de determinado momento esse diálogo ficou impossibilitado. Entrámos numa escalada de agressão verbal e insulto", insistiu, justificando a opção da família do 'dux' pela contenção e abstendo-se de fazer comentários.
O jovens pertenciam ao COPA (Conselho Oficial e Praxe Académica) e tinham ido passar um fim de semana a Aiana de Cima (Alfarim), tendo sido vistos pelos vizinhos em atividades praxistas, enquanto o 'dux' exibia a colher de pau, símbolo de praxe. O pai de João Gouveia não comentou a possibilidade dos jovens terem ido à praia para serem praxados, declarando apenas que "a investigação de oito meses foi tão exaustiva que ilibou qualquer tipo de situação menos adequada".
Recorde-se que o inquérito à morte dos jovens foi arquivado pelo procurador do Ministério Público do Tribunal da Almada, tendo as famílias das seis vítimas requerido a abertura de instrução, que viria a seria aceite pelo juiz de Setúbal. O debate deveria ter começado a 20 de novembro de 2014 mas o pedido de afastamento do juiz, por parte das famílias, inibiu o novo titular do processo de agendar qualquer audiência. O incidente de recusa do juiz foi negado Tribunal da Relação de Évora, a instância competente nesta matéria, pelo que o magistrado não foi afastado do caso. Vão ser ouvidas quatro testemunhas, duas delas por videoconferência.