Knack Knack. Quem é?
O nosso herói na sua forma mais pequena
faz-me lembrar o DJ Mix, do Mix Max da TVI, mas alterado para uma versão asteca ou semelhante.
Joguei no modo hard as cerca de 50 missões que compõem este jogo de aventura, exclusivo da consola da Sony, tendo terminado com 14 bronzes e 1 prata. Penso que ainda vá fazer uma segunda run, so para poder usar os novos poderes. As platinas e etc não tem grande interesse para mim, como sabem. Joguei mais ou menos metade em modo performance e a outra metade em modo alta resolução. Posso dizer que o modo alta resolução consume muitos recursos, faz a Pro bufar e a framerate descer constantemente. No modo performance, nada a assinalar.
Pontos Positivos
-design dos niveis. Apesar de haverem algumas semelhancas entre eles, dentro deles tudo muda. Visualmente são bastante atrativos e bem estruturados
-ritmo rápido de jogo. Mesmo quando morremos, demoramos um segundo a voltar ao jogo. A transição entre cutscene e a nossa vez de jogar dá-nos o tempo necessário para descansarmos ao mesmo tempo que nos oferece mais um pouco de narrativa, sem se tornar aborrecido.
-jogabilidade e mecânica simples e acessivel. Para a maioria dos inimigos, bastam dois Knack-tabefes para eles irem desta para melhor. O interessante aqui é que mesmo esses dois tabefes as vezes são mais faceis de levar do que de dar. So que nesse caso vamos nós desta para melhor.
-duração. Mais longo que o que esperava, mas sem ser excessivo.
-a câmara no jogo é irrepreensível. Do melhor que já vi.
-as perspectivas de visão são fabulosas. Tanto nos conseguem fazer ter uma percepção do quão gigante o nosso personagem é, como nos colocar dentro de um buraco minúsculo e darem grandeza ao ambiente.
-banda sonora extremamente bem conseguida. Super bem adequada.
-a história é porreira, consistente e minimamente envolvente.
-poderes e transformações do Knack.
-variedade de inimigos e respetivos ataques
Pontos Neutros
-Achei poderiam de alguma forma dar uso ao resto dos botões do comando, uma vez que não fazemos uso do d-pad, shoulder ou trigger buttons.
-se tivermos um veiculo nas mãos para arremessar numa altura de transição para cutscene, quando voltamos ao jogo, já não temos veiculo. Coloco como ponto neutro porque na realidade não precisamos dele.
Pontos Negativos
-modo performance muito fraco, mesmo numa Play 4 Pro.
-especialmente nos niveis 10 e 11, existem algumas falhas, que apesar de não afetarem a história ou jogabilidade, penso que merecem menção. Recordo-me de entrar numa gruta cuja entrada ficou bloqueada, e quando é para me separar a equipa, um diz para voltarem por onde vieram e para o Knack continuar por dentro. Ora, se a entrada está bloqueada....
Outro ponto tem a ver com a relação espaço-tempo não estar correta. Entramos num nível, cheio de inimigos. O resto da equipa está atrás do Knack enquanto ele desbrava aquilo tudo. Eles permanecem quietos no inicio do nivel ou em alguns casos, seguem-no relativamente perto. A dada altura, eles não passaram pelo heroi, mas quando chegamos ao final do nivel, eles já lá estão. E não, não existem caminhos alternativos no jogo
Bom jogo, recomendado. Sai do meio das ruinas com um sólido como rocha
8.3/10.
Notas:
-após o final do jogo, é possivel recomeça-lo de forma a completar os gadgets que nos atribuirão (mais) novos poderes. Também ficam desbloqueadas as opções Chapter Select, Time Atack e Coliseum Attack.
-joguei cerca de metade do jogo com um Nacon Revolution com layout Xbox e a outra metade com o comando original Playstation. E desta vez preferi o da Playstation.
-já saiu o 2
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